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Acidente de viação no Uíge provoca oito mortos e 26 feridos

Imagem aérea de luanda
Acidente de viação no Uíge provoca oito mortos e 26 feridos © Pixabay

Despiste de autocarro na Estrada Nacional 160 reacende preocupações com a segurança rodoviária e o avanço das ravinas na região.


Um trágico acidente de viação ocorrido na noite de sábado, 13 de abril, na província do Uíge, resultou na morte de oito pessoas e deixou outras 26 feridas. O sinistro deu-se na Estrada Nacional 160, no troço que liga os municípios de Sanza Pombo e Kimbele, quando um autocarro de marca Apolo, conduzido por um cidadão angolano de 48 anos, se despistou e caiu numa ravina que engoliu parte da via.


De acordo com informações prestadas pela Polícia Nacional, o condutor perdeu o controlo da viatura num ponto crítico da estrada, onde a degradação da infraestrutura representa um risco permanente para quem por ali circula. O acidente causou comoção na comunidade e relançou o debate sobre as precárias condições das vias naquela zona norte do país.


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Estado da estrada preocupa população local

Os residentes da região afectada mostram-se profundamente alarmados com a frequência de acidentes no referido troço, apontando o avanço descontrolado das ravinas como uma das principais causas das tragédias rodoviárias. Segundo vários testemunhos, o fenómeno da erosão tem vindo a agravar-se ano após ano, sem que sejam tomadas medidas concretas pelas autoridades para conter a sua progressão.


“Temos vindo a alertar sobre a necessidade urgente de estancar as ravinas. A cada estação chuvosa, a situação piora, e a estrada fica cada vez mais perigosa. Este acidente poderia ter sido evitado”, declarou um morador de Sanza Pombo, visivelmente emocionado.

Feridos recebem assistência médica no Uíge

As vítimas feridas foram prontamente socorridas e transportadas para uma unidade hospitalar da província, onde estão a receber cuidados médicos. De acordo com fontes hospitalares, a gravidade das lesões varia entre ligeiras e severas, havendo alguns casos que exigem acompanhamento intensivo.


As autoridades locais, em coordenação com os serviços de saúde e a Protecção Civil, continuam a prestar assistência às famílias das vítimas e a monitorizar a situação dos feridos.


M.S.


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