Explosões no consulado russo em Marselha causam incêndio
- Monica Stahelin
- 24 de fev.
- 2 min de leitura

O Consulado Russo em Marselha foi colocado em lockdown, esta segunda-feira, após explosões causadas por dois coquetéis Molotov lançados sobre os muros da propriedade. O incidente gerou um incêndio no edifício, que levou cerca de 30 trabalhadores de emergência a intervir.
Explosões causam danos materiais, mas não há feridos
Por volta das 9h30, as autoridades estavam a lidar com as chamas no interior do consulado, enquanto as forças especiais de polícia e militares faziam a segurança da área. Segundo uma fonte da polícia de Marselha, as explosões provocaram danos materiais, mas ninguém ficou ferido.
A explosão foi imediatamente classificada como um "ataque terrorista" pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, embora sem fornecer provas concretas. A polícia local abriu uma investigação criminal para apurar as circunstâncias do ocorrido.
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Ataque coincide com o terceiro aniversário da invasão da Ucrânia
Este ataque aconteceu no terceiro aniversário da invasão russa da Ucrânia, um marco significativo na guerra em curso. No mesmo dia, o Presidente francês Emmanuel Macron partiu para Washington para um encontro de emergência com o Presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a situação da guerra.
Líderes mundiais, como o Primeiro-Ministro do Canadá, Justin Trudeau, o Primeiro-Ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegaram a Kiev para demonstrar apoio à Ucrânia.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assinalou o aniversário da guerra com um discurso de agradecimento ao heroísmo do povo ucraniano, destacando três anos de resistência e reiterando o compromisso com a luta pela liberdade e pela independência do país.
Zelensky fez uma declaração emocionada: “Três anos de resistência. Três anos de gratidão. Três anos de absoluto heroísmo dos ucranianos. Estou orgulhoso da Ucrânia! Agradeço a todos que a defendem e apoiam. A todos os que trabalham pela Ucrânia. E que a memória de todos aqueles que deram as suas vidas pelo nosso Estado e pelo nosso povo seja eterna.”
M.S.
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