top of page

Mulher idosa empurra corpo da filha morta em centro comercial

17 & Central shopping centre, Walthamstow no goolpe maps
Mulher idosa empurra corpo da filha morta em centro comercial © Google/ Google Maps

Joan Kathleen Turnell, uma mulher de 77 anos, manteve o corpo da sua filha, Tracey, durante mais de um ano no seu apartamento em Leyton, leste de Londres, antes de ser descoberta, revelou uma investigação no tribunal.


Descoberta macabra no centro comercial

A polícia metropolitana interceptou Joan quando ela empurrava o corpo da filha num cadeirão de rodas, no centro comercial 17 & Central, em Walthamstow, em novembro de 2023. Os vizinhos da família haviam queixado repetidamente à associação habitacional sobre odores "horríveis" e uma infestação de moscas, o que levou o pessoal da associação a visitar a residência. No entanto, Joan recusou a entrada dos funcionários, e estes decidiram segui-la até à High Street.


Publicidade


Tentando convencer os funcionários de que a filha ainda estava viva, Joan cobriu o corpo de Tracey com um casaco vermelho e levou-o para o exterior, numa cadeira de rodas. No entanto, ao passar, os funcionários notaram um “odor nauseabundo” e, suspeitando de algo grave, alertaram a polícia, que se deslocou até ao local.


Quando a polícia abordou Joan à porta do centro comercial, encontraram um “corpo em estado avançado de decomposição”, afirmou o investigador chefe Graeme Irvine, que presidiu à inquirição. O caso gerou grande atenção pública, com os detalhes sobre o estado do corpo de Tracey a chocarem as autoridades.


Depoimentos e descobertas na investigação

Durante a inquirição, o investigador revelou que Joan tinha sérios problemas de saúde mental e estava sob cuidados devido a uma condição psiquiátrica, tendo sido internada sob a Lei de Saúde Mental. Joan declarou, em depoimento, que manteve o corpo da filha porque "não conseguia suportar a ideia de ficar sem ela" e que a amava profundamente.


O tribunal também foi informado de que Joan foi diagnosticada com um transtorno de luto prolongado e que sofria de um tumor cerebral. Quando a polícia entrou no apartamento, encontrou “fezes e outras substâncias desconhecidas no chão e nas paredes”. Joan negou qualquer envolvimento na morte da filha, afirmando que não sabia qual foi a causa da sua morte.


Tracey Turnell, nascida em outubro de 1971, sofria de uma coluna curvada, joelho danificado e braços deformados, o que limitava a sua capacidade de socializar e interagir com outras pessoas. De acordo com Joan, Tracey não tinha amigos nem parceiros românticos, e não possuía um telemóvel. A identificação de Tracey foi feita através de DNA, uma vez que não existiam fotos dela.


No depoimento sobre o dia da morte de Tracey, Joan explicou que estavam a ver um filme juntas e, quando este terminou, tentou falar com a filha, mas não obteve resposta. Joan não se recordava da data exata da morte, mas acreditava que teria ocorrido por volta de setembro de 2022. A decomposição do corpo estava tão avançada em novembro de 2023 que a causa da morte não pôde ser determinada por um patologista.


Joan nunca foi processada pelo enterro ilegal do corpo da filha, e a investigação continua a suscitar questões sobre as condições em que ambas viveram durante esse longo período.


M.S.


Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal da Globe News

1 Comment


Guest
Feb 05

😮😫Meu Deus! parece filme de horror.

Like

PODE GOSTAR DE LER...

bottom of page