Polícia impede ataque em concerto de Lady Gaga no Rio de Janeiro
- Beatriz S. Nascimento
- 5 de mai.
- 2 min de leitura

Dois indivíduos foram detidos no Brasil por planearem um ataque com engenhos explosivos improvisados e cocktails Molotov durante um concerto da cantora Lady Gaga, que reuniu 2,1 milhões de fãs na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Alvo eram crianças, adolescentes e comunidade LGBT
Segundo a Polícia Civil e o Ministério da Justiça, o atentado visava especificamente crianças, adolescentes e membros da comunidade LGBT, configurando um crime de ódio. Entre os detidos estão um homem adulto, apontado como líder do grupo, e um menor de idade.
As autoridades revelaram que os suspeitos estavam a recrutar outros participantes, incluindo menores, para levarem a cabo ataques coordenados. A operação policial, designada Fake Monster, resultou em buscas domiciliárias em nove locais nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, culminando na apreensão de vários dispositivos eletrónicos.
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Um dos detidos foi capturado no estado do Rio Grande do Sul por posse ilegal de arma de fogo. O segundo, um jovem, foi detido no Rio de Janeiro por suspeitas relacionadas com material de abuso infantil. De acordo com as investigações, o grupo promovia a radicalização de jovens, incentivava a automutilação e partilhava conteúdos violentos nas redes sociais. Os ataques seriam vistos como um "desafio colectivo" para ganhar notoriedade digital.
Concerto bate recorde de público e mobiliza megaoperação de segurança
O espectáculo de Lady Gaga, financiado pela prefeitura do Rio como parte de uma iniciativa para revitalizar a economia local, foi também a estreia ao vivo do seu oitavo álbum, Mayhem, com temas como Abracadabra e Die With a Smile. A cantora norte-americana não atuava no país desde 2012, tendo cancelado uma visita em 2017 devido a problemas de saúde.
O evento, que superou o recorde de público estabelecido por Madonna em 2024 na mesma praia, contou com um forte esquema de segurança, incluindo 5.000 agentes, detetores de metais, câmaras de reconhecimento facial e drones de vigilância. Milhares de fãs, conhecidos como “Little Monsters”, começaram a formar filas logo ao amanhecer para garantir um lugar próximo do palco.
M.S.
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