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Português morre em ataque terrorista com faca em Mulhouse

Policiais em um crime
Português morre em ataque terrorista com faca em Mulhouse ©EPA

As autoridades francesas abriram uma investigação por terrorismo após um ataque com faca ocorrido em Mulhouse, no leste de França, que resultou em uma vítima mortal e em dois polícias gravemente feridos. A vítima fatal foi identificada como um português de 69 anos, conforme confirmado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. O ataque ocorreu à margem de uma manifestação de apoio à República Democrática do Congo, que enfrenta uma ofensiva armada apoiada pelo Ruanda. Durante a manifestação, o agressor, que já era conhecido por suas ligações ao extremismo, atacou as autoridades de segurança.


O suspeito, de 37 anos, estava previamente identificado como uma pessoa com "risco de terrorismo", de acordo com o procurador Nicolas Heitz. Durante o ataque, o homem tentou atacar os polícias municipais e, enquanto o fazia, gritava "Alá é grande", uma frase que é frequentemente associada a discursos extremistas. A vítima mortal, que se encontrava no local, tentou intervir para proteger os polícias, colocando-se entre o agressor e os agentes. No entanto, a sua tentativa de ajuda resultou na sua morte, após ser ferido pelo atacante. Além disso, o agressor também causou ferimentos graves em três polícias municipais.


Presidente Macron descreve ataque como “terrorismo islamista” e expressa solidariedade nacional

O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou veementemente o ataque e classificou-o como um “ato de terrorismo islamista”, referindo que não havia dúvidas sobre a motivação religiosa por trás da ação. Macron expressou a solidariedade de toda a nação com as vítimas e suas famílias, destacando a dor e o sofrimento causados pelo ato de violência. A situação gerou grande comoção em França, com autoridades e cidadãos manifestando o seu pesar pela perda de uma vida e pelos ferimentos graves causados aos agentes de segurança.


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O suspeito, de origem argelina, estava sob controlo judicial com prisão domiciliar devido a uma série de medidas de segurança, incluindo a obrigação de deixar o território francês (OQTF). No entanto, ele violou essas restrições e agora enfrenta graves acusações. O atacante foi detido e está sob custódia policial enquanto aguarda investigações adicionais.


A Procuradoria Nacional Antiterrorismo (PNAT) comunicou que o suspeito estava listado no “ficheiro de processamento de sinalização para a prevenção da radicalização terrorista”, o que indica que ele já estava sob vigilância das autoridades antes do ataque. A investigação continua para apurar os detalhes do que motivou o ataque, a possível rede de apoio ao agressor e os pormenores de sua radicalização. A França, mais uma vez, enfrenta uma ameaça terrorista e continua a reforçar as suas medidas de segurança enquanto acompanha a evolução dos acontecimentos.


B.N.


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