Argentina anuncia saída da OMS, seguindo passos de Donald Trump
- Monica Stahelin
- 5 de fev.
- 2 min de leitura

A Argentina anunciou, nesta quarta-feira (5), que se retirará oficialmente da Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida foi divulgada pelo porta-voz presidencial Manuel Adorni e ocorre poucos dias após a decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que também retirou seu país da mesma organização. Trump, ao longo do seu mandato, foi um dos principais críticos da OMS, e sua retirada do órgão de Saúde da ONU foi concretizada através de uma ordem executiva assinada no dia da sua posse.
Decreto Presidencial e Justificativas para a Retirada
A saída da Argentina será formalizada através de um decreto a ser assinado pelo presidente Javier Milei, conforme informou o jornal argentino La Nación. Esta é a primeira grande medida do governo de Milei, eleito em dezembro de 2023, que visa alinhar o país com os Estados Unidos em questões de política internacional. A decisão reflete a afinidade ideológica entre Milei e Trump, ambos de tendências conservadoras.
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O governo argentino justificou a saída com o custo de manter a participação na OMS, estimado em cerca de 10 milhões de dólares por ano (aproximadamente 58 milhões de reais). Além dos custos financeiros, que incluem despesas com salários, diárias e assessores do representante argentino na OMS, o governo de Milei alega que a organização compromete a soberania nacional ao interferir na gestão da saúde pública do país.
Soberania Nacional e Crítica ao Papel da OMS na Pandemia
De acordo com Adorni, o governo argentino acredita que a OMS tem um impacto negativo na autonomia do país, especialmente em questões de saúde pública. O porta-voz afirmou que a decisão de sair da organização "não trará impacto financeiro negativo", pois a Argentina não recebe recursos da OMS para financiar seu sistema de saúde. A retirada, segundo ele, dará ao país "maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina".
Além disso, o governo de Milei criticou o papel da OMS durante a pandemia de COVID-19 e também a gestão do ex-presidente Alberto Fernández, afirmando que a resposta à crise sanitária levou ao "maior confinamento da história da humanidade" e demonstrou uma falta de independência em relação à influência política de algumas nações.
Possíveis Mudanças no Cenário Global
A decisão da Argentina de se retirar da OMS não é isolada. Fontes do governo indicam que essa medida pode ser apenas o começo de uma série de rupturas com outros organismos multilaterais. Em breve, novas decisões devem ser tomadas para redefinir a posição da Argentina no cenário internacional, consolidando um alinhamento mais próximo com os Estados Unidos e outras nações com posturas semelhantes.
Assim, a Argentina segue o exemplo de Trump, marcando uma nova fase em sua política externa e reforçando a sua busca por maior autonomia nas decisões internas e internacionais.
M.S.
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Cada dia há mais evidência de que o covid 19 foi um fraude mundial, que não só custou muito dinheiro e vidas, também trouxe grandes consequências psicológicas e sociais para as pessoas, mesmo parecendo que não, foi a grande vigarice deste século. Bem feito, Milei!