Brasileira isolada em vulcão: começa resgate na Indonésia
- Monica Stahelin
- 24 de jun.
- 2 min de leitura

Brasileira está desaparecida desde sexta-feira após queda de cerca de 300 metros; helicópteros aguardam autorização para decolar.
Uma equipa de voluntários iniciou, nesta terça-feira (horário de local), a descida numa operação de resgate para localizar e socorrer Juliana Marins, uma turista brasileira que se encontra desaparecida desde a última sexta-feira, 20 de junho, após cair num penhasco do vulcão Rinjani, na Indonésia.
A manobra começou às 10h49 no horário local, conforme informado por familiares da jovem através de uma publicação nas redes sociais. Juliana, natural de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, está de viagem de mochila às costas pela Ásia desde fevereiro.
Localização mais remota do que o previsto
De acordo com a nota divulgada pela família, a localização de Juliana revelou-se mais distante do que se estimava inicialmente. “A equipa de resgate desceu 400 metros, mas estimam que a localização de Juliana ainda está a uns 650 metros de distância. Ela estava bem mais longe do que estimaram ontem”, indicaram.
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Até ao momento, não há confirmação oficial sobre o estado de saúde da jovem, que permanece isolada numa encosta íngreme da montanha, sem assistência direta há mais de 70 horas.
Condições adversas e apoio aéreo
Juliana encontra-se sem acesso à água potável, alimentos e agasalhos adequados para as baixas temperaturas noturnas da região. Imagens divulgadas por testemunhas sugerem que a brasileira está vestida com roupa leve e consegue apenas mover os braços e olhar para cima.
Além da acção dos voluntários em terra, dois helicópteros de resgate estão de sobreaviso e aguardam apenas autorização para operar no espaço aéreo indonésio. Segundo a família, os aparelhos poderão ser cruciais no transporte de emergência, caso a localização de Juliana seja confirmada.
Comunidade mobiliza-se nas redes sociais
A notícia do acidente propagou-se rapidamente através das redes sociais, onde turistas que presenciaram o incidente partilharam vídeos, fotografias e coordenadas exactas da localização de Juliana. A mobilização de brasileiros na internet tem pressionado as autoridades indonésias a agilizar as acções de resgate.
Juliana Marins tropeçou e escorregou por um penhasco de cerca de 300 metros durante uma caminhada no vulcão Rinjani, uma zona turística de difícil acesso. Desde então, encontra-se isolada numa encosta da montanha, enquanto familiares e voluntários fazem todos os esforços para garantir o seu resgate em segurança.
M.S.
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