Daewoo Quer Investir em Projetos de Gás Natural na Bacia do Rovuma
- Monica Stahelin
- 19 de jun.
- 2 min de leitura
O Grupo Daewoo, gigante sul-coreana do setor de engenharia e construção, demonstrou interesse em investir em projetos de gás natural na Área 4 da bacia do Rovuma, localizada na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
O anúncio foi feito na quarta-feira, 18 de junho, durante uma reunião entre o presidente da multinacional, Won-Ju Jung, e o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, em Maputo.
Investimentos Estratégicos no Setor Energético
Durante o encontro, Jung sublinhou o potencial económico e energético dos projetos em desenvolvimento na Área 4, destacando que a Daewoo já está envolvida na construção de unidades de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Área 1, com o objetivo de expandir sua presença no setor energético moçambicano. "Estamos realizando a construção do LNG na Área 1 e queremos participar da construção do LNG na Área 4", afirmou o presidente da Daewoo.
A empresa sul-coreana planeja implementar projetos de alta valorização, com o foco na criação de indústrias que utilizem o gás natural como recurso estratégico. Entre os principais setores de interesse estão a produção de fertilizantes e a geração de energia elétrica, áreas que podem contribuir significativamente para o desenvolvimento económico e industrial de Moçambique.
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Desenvolvimento de Infraestruturas e Turismo Sustentável
Além de suas ambições no setor energético, a Daewoo também planeja expandir suas operações no país, incluindo a construção de infraestruturas urbanas e turísticas. Jung ressaltou que a empresa está disposta a contribuir para o desenvolvimento sustentável de cidades e para a diversificação da oferta turística em Moçambique. "Nosso objetivo é apoiar o crescimento social e económico de Moçambique, não só com investimentos industriais, mas também com iniciativas turísticas", acrescentou o executivo da Daewoo.
O envolvimento da multinacional sul-coreana no país reflete um compromisso a longo prazo com o desenvolvimento de Moçambique, consolidando o potencial do gás natural como um pilar para a modernização da economia moçambicana.
Singita Reforça Investimentos no Turismo de Luxo em Moçambique
Em outra audiência, o Presidente Daniel Chapo recebeu também Luke Bailes, diretor-executivo da Singita, uma renomada empresa sul-africana do setor de ecoturismo de luxo. Bailes revelou os planos ambiciosos da companhia para o setor turístico em Moçambique, com destaque para a construção de dois ou três hotéis ou lodges na região de Vilankulo, no arquipélago de Bazaruto, em Inhambane.
O empresário destacou a positiva interação com o Presidente Nyusi, afirmando que a Singita tem grandes expectativas para o desenvolvimento turístico na região. “Estamos à procura de investir em Vilankulo, no arquipélago de Bazaruto. A conversa com o Presidente Nyusi foi muito positiva, e ele demonstrou total apoio às nossas iniciativas”, afirmou Bailes.
A Singita é conhecida por operar safaris de luxo, que equilibram a experiência premium com a preservação ambiental e o desenvolvimento das comunidades locais. Com projetos de alto impacto e compromisso com a sustentabilidade, a empresa planeja expandir sua presença em Moçambique, fortalecendo o setor turístico do país.
M.S.
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