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Edinho Silva assume PT com apoio de Lula e foco na justiça social

Edinho Silva
Edinho Silva assume PT com apoio de Lula e foco na justiça social © PT/Reprodução

Novo líder promete alinhamento com o governo e combate a privilégios.


Edinho Silva foi anunciado esta segunda-feira como o novo presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil. Em discurso após a eleição, o ex-ministro agradeceu publicamente o apoio do Presidente Lula da Silva e assumiu o compromisso de lutar por um país mais justo e sem privilégios. A sucessão marca o fim de um ciclo de oito anos sob a liderança de Gleisi Hoffmann.


"Vamos dar todo o apoio ao governo nesse debate onde o governo está a conduzir", afirmou Edinho, referindo-se à política fiscal em curso. Enalteceu ainda o papel do chefe de Estado na condução do debate sobre justiça tributária, destacando a importância de uma reforma que acabe com os privilégios históricos no sistema fiscal brasileiro.


Diálogo com o Congresso e bandeiras históricas

Ao comentar a recente derrubada do decreto presidencial que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pelo Congresso, Edinho defendeu a reacção do PT, frisando que não há contradição entre a manifestação de posição por parte do Executivo e o esforço para manter o diálogo institucional. “Não há problema nenhum de o governo ter posição, não é contraditório continuar a debater com o Congresso”, afirmou.


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O novo presidente da sigla também sinalizou o desejo de retomar pautas históricas do partido. Entre os destaques mencionados estão o combate à jornada de trabalho 6x1, tema já em discussão no Congresso por iniciativa do PSOL, e a proposta de tarifa zero no transporte urbano. “São bandeiras que o partido tem de debater, porque são actuais”, afirmou, defendendo a necessidade de atualização do programa partidário em sintonia com os interesses da maioria da população.


Favorito de Lula e foco nas eleições de 2026

Candidato apoiado por Lula, Edinho era o favorito na disputa interna. O seu principal adversário foi o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que já presidiu o partido e se lançou como independente. Também participaram da corrida interna os históricos Romênio Pereira e Valter Pomar.


Em sua primeira intervenção como presidente eleito do PT, Edinho fez questão de agradecer a confiança de Lula. “Empenhar-me-ei todos os dias para honrá-la”, declarou. Acrescentou ainda que a reeleição do Presidente da República será a pauta central do partido em 2026.


A transição de liderança ocorre após a saída de Gleisi Hoffmann, que esteve à frente da sigla desde 2017, em período marcado por forte instabilidade política. Em Março deste ano, a antiga senadora deixou o comando do partido ao ser nomeada ministra das Relações Institucionais, tendo sido substituída interinamente pelo senador Humberto Costa (PT-PE).


M.S.


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