Emily Damari quebra o silêncio após ser libertada de Gaza
- Monica Stahelin
- 20 de jan.
- 2 min de leitura
A britânica-israelita Emily Damari descreveu o momento da sua libertação como um renascimento, afirmando "voltei à vida" nas primeiras palavras após ser libertada de Gaza, onde esteve em cativeiro desde os ataques de 7 de outubro de 2023. A jovem de 28 anos foi uma das primeiras três reféns a ser libertada no domingo, no âmbito de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Emily, que foi baleada na mão e arrastada de sua casa no sul de Israel, partilhou um emocionado post no Instagram, no qual expressou o seu amor e agradecimento a Deus, à sua família e aos amigos mais próximos. A mensagem, traduzida do hebraico, revelou também que Emily teve oportunidade de ver algumas reações ao seu regresso, o que a emocionou profundamente.
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Durante a sua captura, Emily perdeu dois dedos da mão devido ao tiro. No seu post, incluiu um emoji com a mão, representando os dois dedos ausentes. A sua família, que recebeu notícias dela pela primeira vez em março de 2024, manifestou alívio ao ver que a jovem estava a recuperar melhor do que o esperado. A mãe de Emily, Mandy, destacou o carisma e a personalidade forte da filha, afirmando que, finalmente, pôde abraçá-la após um longo período de espera.
Apoio internacional e caminho de recuperação
A libertação de Emily, juntamente com outros dois reféns, Romi Gonen e Doron Steinbrecher, faz parte de um acordo que visa a libertação de 33 reféns israelitas e 1.900 palestinianos nas próximas semanas, caso o cessar-fogo se mantenha. A comunidade internacional, incluindo o Primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, e o Secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros, David Lammy, expressaram satisfação pela libertação, embora alertassem para o facto de muitos outros reféns ainda estarem em cativeiro.
Emily agora inicia um caminho de recuperação, rodeada pelos seus entes queridos e cuidados médicos. A sua libertação, embora um momento de grande alegria, também traz à tona a dor das famílias que ainda aguardam o regresso dos seus entes queridos.
M.S.
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