Enfermeiros e Professores Aplaudem Pagamento do 13º Salário
- Monica Stahelin
- 31 de jan.
- 2 min de leitura

A Ordem dos Enfermeiros de Moçambique (OEMo) expressou o seu apreço pela decisão do governo de pagar 50% do 13º salário aos funcionários e agentes do Estado. A medida foi considerada um gesto de reconhecimento do trabalho realizado por essas classes, em especial pelos enfermeiros, que desempenham um papel fundamental no sistema de saúde do país.
Reconhecimento pelo esforço da classe
A Bastonária da OEMo, Maria Cássia, manifestou a satisfação da Ordem com a decisão do governo. Em declarações à imprensa em Maputo, Cássia sublinhou que o pagamento de 50% do 13º salário demonstra a sensibilidade do governo e o reconhecimento do direito dos profissionais de saúde. “Quando o governo decide pagar 50% do 13º salário, é um sinal de sensibilidade e de reconhecimento do nosso direito”, afirmou a Bastonária, destacando que a Ordem também representa profissionais da função pública.
A medida surge em um contexto de dificuldades económicas no país, mas, para Maria Cássia, o gesto do governo é um sinal positivo de valorização dos profissionais que se dedicam ao serviço público, especialmente em tempos de crise.
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Governo flexível e responsável
Por outro lado, o secretário-geral da Organização Nacional dos Professores (ONP), Teodoro Muidumbe, também fez questão de saudar a decisão do governo, considerando-a uma atitude assertiva. Muidumbe destacou que, apesar dos desafios económicos enfrentados pelo país, o pagamento do 13º salário é uma demonstração de confiança nos servidores públicos, que são essenciais para o bom funcionamento das instituições do Estado.
“O governo tomou uma decisão certa, sinalizando que confia nos seus servidores públicos, pois são eles que garantem o funcionamento normal das suas instituições”, afirmou Teodoro Muidumbe, reforçando a importância de se respeitar a lei do décimo terceiro salário. O dirigente sindical também apelou ao governo para que cumpra a promessa de pagar as horas extras referentes aos anos de 2023 e 2024, de forma a evitar novas paralisações nas escolas e demais instituições públicas.
Suspensão da paralisação nacional
A paralisação nacional iniciada a 20 de janeiro pelos funcionários e agentes do Estado foi suspensa a 29 de janeiro, após o governo anunciar a medida. A decisão de suspender a greve, que tinha como principal exigência o pagamento do 13º salário e o cumprimento de outras promessas, foi amplamente comemorada pelas várias organizações sindicais envolvidas.
A decisão do governo de pagar 50% do 13º salário foi, assim, vista como um passo importante para a normalização das actividades no país e para o restabelecimento da confiança nas relações entre o governo e os seus trabalhadores.
M.S.
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