Espanha doa 67 mil vacinas contra a mpox a Angola para conter a doença
- Monica Stahelin
- 15 de mai.
- 2 min de leitura

O Governo de Espanha doou 67 mil doses de vacinas contra a mpox (antiga designação monkeypox) a Angola, com o objectivo de apoiar o país na contenção e mitigação do risco de propagação da doença. O anúncio foi feito esta quarta-feira pela Embaixada de Espanha em Luanda.
As vacinas chegaram ao território angolano na passada sexta-feira, com o transporte financiado pelas Autoridades de Saúde, Emergência, Preparação e Resposta (HERA), da Comissão Europeia. A acção insere-se no apoio da União Europeia (UE) aos esforços dos países africanos para uma resposta rápida e eficaz à propagação da doença.
Além de Angola, Espanha doou também 34 mil doses à República Democrática do Congo (RDCongo) e a outros Estados-membros da UE.
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Reforço da cooperação internacional
A entrega do lote de vacinas foi feita no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, na presença do embaixador de Espanha em Angola, Manuel Lejarreta, e da embaixadora da UE, Rosário Bento. Ambos foram acompanhados por técnicos do Ministério da Saúde de Angola e do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças.
O gesto reforça a cooperação internacional no combate à mpox, numa altura em que a doença continua a alastrar-se em várias regiões do continente africano.
Epidemia em expansão no continente africano
De acordo com dados recentes da agência de saúde pública da União Africana (UA), a epidemia de mpox continua a crescer no continente. Só em 2024, foram registados, em média, três mil casos por semana. No total, desde Janeiro, África contabilizou 117.678 casos suspeitos e 26.927 confirmados laboratorialmente, em mais de 20 países.
A República Democrática do Congo, que faz fronteira com Angola, continua a ser o centro da epidemia, com mais de 90 mil casos suspeitos, cerca de 17 mil confirmados e a maior parte das 1.709 mortes reportadas até agora.
A mpox é uma doença infecciosa que se manifesta, entre outros sintomas, com erupções cutâneas dolorosas, febre, fadiga, dores musculares e inflamação dos gânglios linfáticos. A vacinação surge como uma das principais medidas de prevenção e controlo da sua disseminação.
M.S.
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