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Falso alarme de bomba provoca aterragem de emergência em Lisboa

A imagem mostra um Airbus A321 da Azores Airlines.
Falso alarme de bomba provoca aterragem de emergência em Lisboa © NurPhoto via Getty Images

Cidadão espanhol detido após tentar pregar partida a amigo durante voo.


Um falso alarme de bomba a bordo de um avião da SATA Azores Airlines obrigou a uma aterragem de emergência no aeroporto de Lisboa no passado sábado, 26 de julho.


O incidente teve lugar durante um voo que partira do aeroporto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, com destino a Bilbau, em Espanha. O suspeito, um homem de nacionalidade espanhola, foi detido pelas autoridades depois de ter criado pânico a bordo, alegadamente na tentativa de “pregar uma partida” ao seu companheiro de viagem.


De acordo com a nota divulgada pelo Ministério Público da Comarca de Lisboa, o arguido fez referência à existência de uma bomba no interior da aeronave, provocando a intervenção imediata da tripulação. Embora tenha sido uma ação sem fundamento e considerada um falso alarme, a ameaça foi levada a sério pelo comandante do avião, que decidiu desviar a rota para o aeroporto de Lisboa, onde foi realizada uma aterragem de emergência. Esta decisão visou garantir a segurança dos 111 passageiros e da tripulação a bordo.


Procedimentos de segurança e consequências legais

Assim que o avião aterrou em Lisboa, a aeronave e a bagagem foram submetidas a uma inspeção rigorosa pelas autoridades competentes, incluindo elementos da Polícia Judiciária. A averiguação não confirmou a existência de qualquer dispositivo explosivo, confirmando tratar-se de uma falsa ameaça. Após o término das diligências, a SATA Azores Airlines retomou as operações do voo na noite do mesmo dia, com os passageiros a seguirem viagem para Bilbau sem mais incidentes.


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O homem detido foi presente a primeiro interrogatório judicial na segunda-feira, onde ficou acusado do crime de atentado à segurança do transporte aéreo. Como medida cautelar, foi-lhe imposto o impedimento de frequentar aeroportos nacionais, de modo a prevenir novos incidentes. A investigação está a ser conduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, que continua a apurar os contornos deste caso.


Inicialmente, a companhia aérea referiu a detenção de dois passageiros relacionados com a ocorrência, mas a Polícia Judiciária esclareceu posteriormente que apenas o indivíduo que fez a falsa ameaça foi detido. O Ministério Público realça que a ação do arguido, embora aparentemente uma brincadeira, teve consequências graves, colocando em risco a segurança dos passageiros e originando custos e transtornos significativos às autoridades e à empresa aérea.


M.S.


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