Fenprof denuncia: mais de 20% das escolas violam lei inclusiva
- Monica Stahelin
- 21 de jan.
- 1 min de leitura
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) denunciou que mais de 20% das escolas não cumprem as leis de educação inclusiva, segundo um inquérito realizado no início deste ano letivo. A pesquisa revelou que muitas turmas estão a ultrapassar o limite de alunos estabelecido pela legislação, com algumas a atingirem números ilegais de 20 a 30 estudantes por docente.
De acordo com o levantamento, a falta de recursos humanos e materiais adequados é um dos maiores obstáculos. A Fenprof apontou a escassez de docentes especializados em educação especial, técnicos qualificados, assistentes operacionais, e espaços físicos apropriados para atender às necessidades dos alunos com deficiências. Além disso, a organização sublinhou que a oferta de materiais específicos também é insuficiente.
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Professores sobrecarregados e condições precárias
Ana Simões, coordenadora do departamento de educação especial da Fenprof, afirmou que desde o início da implementação do diploma de 2018 sobre educação inclusiva, as condições para apoiar adequadamente os alunos com necessidades especiais têm sido insatisfatórias. Ela explicou que o rácio de alunos por professor tem aumentado significativamente, o que torna ainda mais difícil garantir um acompanhamento eficaz.
A Fenprof alerta para a urgência de mais recursos e apoio especializado para garantir que todos os alunos, independentemente das suas necessidades, possam ter um ambiente escolar condigno e de qualidade.
B.N.
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Hoje em dia já é considerado uma profissão de risco é normal que falte recursos humanos. Ainda para mais quando muitas vezes fazem os professores irem ensinar a mais de 100 km da sua área de residencia.