Gangue de Romenos Furta 196 Mil Euros em 34 Empresas em Portugal
- Monica Stahelin
- 31 de mar.
- 2 min de leitura

O Tribunal de Penafiel condenou recentemente a penas de prisão efetiva os responsáveis por uma série de assaltos que ocorreram no Norte de Portugal entre 2019 e 2020. O grupo de criminosos, composto por cinco indivíduos, roubou mais de 196 mil euros em 34 empresas, utilizando métodos planeados e uma organização meticulosa para realizar os furtos.
Os membros do gangue, todos de nacionalidade romena, realizaram os assaltos a empresas de setores variados, como construção civil, móveis, bombas de gasolina e centros de inspeção automóvel. O modo de operação do grupo era o mesmo em todos os crimes: agiam durante a noite, partindo de uma base em Vila Real, onde tinham arrendado casas. O grupo utilizava duas carrinhas – uma para monitorizar a presença policial e outra para transportar os furtos.
Publicidade
Em cada assalto, o gangue procurava desativar os sistemas de alarme, danificando-os com marretas, e arrombavam as portas para acessar os edifícios. Além disso, tinham o cuidado de destruir ou furtar os aparelhos de gravação do sistema de vigilância. Todos os membros do gangue usavam luvas e gorros para evitar a identificação e tomavam medidas para não levantar suspeitas, como deslocarem-se para postos de combustível distantes após os assaltos.
Furtos e Prejuízos Significativos em Várias Localidades
Entre os itens furtados, destacam-se grandes quantidades de cobre, computadores, ferramentas e valores monetários, com o primeiro assalto a ocorrer em 10 de fevereiro de 2019, numa empresa de Amarante, onde foram roubados mais de 23 mil euros em tubos de cobre e outros bens. O grupo percorreu várias localidades, incluindo Macedo de Cavaleiros, Viseu, Ponte de Lima, Barcelos e Guimarães, acumulando grandes prejuízos para as vítimas.
Os dois principais membros do gangue, Viorel Craciun, de 45 anos, e Ionel Popovici, de 34 anos, foram condenados a nove e 12 anos de prisão, respetivamente. Após o cumprimento das penas, ambos serão expostos à expulsão do país. Um terceiro membro, que participou apenas num dos furtos, foi condenado a uma pena suspensa de dois anos e três meses.
O caso destaca-se pela sua complexidade e pela forma como o gangue operava de forma coordenada e com grande cuidado, o que dificultou a sua deteção. A ação do tribunal marca um passo importante no combate à criminalidade organizada na região.
M.S.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal da Globe News
Felizmente, a justiça foi feita e os responsáveis agora pagarão pelo que fizeram.