Governo brasileiro autoriza nova autópsia no corpo de Juliana Marins
- Monica Stahelin
- 1 de jul.
- 2 min de leitura

O corpo da brasileira Juliana Marins, que faleceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, vai passar por uma nova autópsia no Brasil. A decisão, comunicada nesta segunda-feira (30) pela Advocacia-Geral da União (AGU), atende a um pedido da Defensoria Pública da União (DPU) e tem como objetivo esclarecer as circunstâncias da morte.
Exame urgente esclarecerá morte de Juliana após chegada
Segundo informações da DPU, o corpo de Juliana deve chegar ao Brasil na terça-feira (1º) e o exame necroscópico será realizado em até seis horas após o desembarque. Essa medida visa preservar eventuais evidências que possam ajudar a compreender melhor o ocorrido.
A AGU destacou que a decisão de atender com urgência todos os pedidos dos familiares partiu de uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Glaucio de Lima e Castro, procurador-regional da União da 2ª Região, destacou que o governo federal acompanha o caso com cuidado e solidariedade, considerando a antecipação do pedido da DPU como uma medida de caráter humanitário.
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Dúvidas sobre omissão de socorro e a primeira autópsia
A primeira autópsia foi realizada na ilha de Bali, no dia 26, e indicou que Juliana faleceu devido a um trauma que lhe causou a morte em cerca de 20 minutos. Contudo, não está claro em que momento a lesão fatal ocorreu, já que testemunhas relataram ter visto a jovem em diferentes locais do penhasco após a queda.
Registros feitos por drones operados por turistas colocaram em questão a versão oficial, indicando que Juliana talvez tenha resistido por um período maior sem receber o auxílio necessário. A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta não especificou o momento exato da morte, o que motivou o pedido da DPU para a realização de novo exame pericial.
A Polícia Federal já se colocou à disposição para auxiliar no traslado do corpo até o Instituto Médico Legal (IML) que for designado, enquanto a AGU busca definir, em conjunto com a DPU e o governo do Rio de Janeiro, as responsabilidades de cada ente no processo.
M.S.
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