Governo brasileiro bate recorde de arrecadação em 2024
- Monica Stahelin
- 28 de jan.
- 2 min de leitura

A arrecadação de tributos do governo federal em 2024 registrou um recorde histórico de R$ 2,709 trilhões (aproximadamente 492,5 mil milhões de euros), representando um aumento de 9,5% em relação ao ano anterior. O resultado, divulgado pela Receita Federal nesta terça-feira (28), reflete o maior valor arrecadado em três décadas.
Aquecimento econômico impulsiona resultados positivos
O crescimento da arrecadação foi impulsionado pelo aquecimento da economia, que, segundo estimativas, avançou 3,5% ao longo de 2024. Além disso, projetos aprovados no Congresso Nacional, como os fundos exclusivos (que geraram R$ 13 bilhões) e as offshores (responsáveis por R$ 7,6 bilhões), contribuíram para o resultado positivo. A produção industrial, a venda de bens e serviços, a massa salarial e as importações também foram fatores-chave para o desempenho recorde.
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A tributação sobre os combustíveis e o ingresso de recursos atípicos, como R$ 4 bilhões em IRPJ e CSLL, reforçaram ainda mais o crescimento. Este é o maior valor arrecadado desde 1995.
Arrecadação de dezembro também registra recorde
Em dezembro, a arrecadação federal também superou as expectativas, alcançando R$ 261,2 bilhões, o que representou um aumento de 9,62%, em valores reais, em comparação com o mesmo mês de 2023. O comportamento positivo da economia, aliado ao retorno da tributação sobre os combustíveis e aos fundos exclusivos, foram fatores determinantes para este resultado.
Além disso, o crescimento de 14,84% na arrecadação do IRPJ e da CSLL, especialmente impulsionado pela estimativa mensal, também contribuiu para o bom desempenho no fechamento do ano.
Desafios fiscais e metas orçamentárias
A alta na arrecadação foi estratégica para o governo federal no intuito de equilibrar as contas públicas e reduzir o déficit. Embora os resultados fiscais de 2024 ainda não tenham sido totalmente divulgados, existe uma tolerância de até R$ 28,75 bilhões de déficit permitido pelo novo arcabouço fiscal. O governo também exclui do cálculo da meta fiscal créditos extraordinários, que somam R$ 514,5 milhões para o combate a incêndios e R$ 1,35 bilhão destinados ao Judiciário e ao Ministério Público.
Com esse resultado, o governo tenta mitigar os desafios fiscais e continuar avançando na recuperação da saúde das contas públicas.
M.S.
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Batem recorde de arrecadação e também de gastos desnecessários. O Governo deve se limitar a poucas funções organizacionais. O problema é que vemos o Governo a ser provedor das pessoas, sendo assim gastam muito, e quem paga a conta são os contribuintes ativos.