Homens condenados por cortar a emblemática árvore de Sycamore Gap
- Monica Stahelin
- 15 de jul.
- 2 min de leitura

Daniel Graham, de 39 anos, e Adam Carruthers, de 32, foram condenados a quatro anos e três meses de prisão pelo corte da icónica árvore de Sycamore Gap, que esteve em pé durante mais de um século.
Além disso, foram considerados culpados de danos criminais no Muro de Adriano, antigo monumento histórico atingido pela queda da árvore.
O acto, descrito pela defesa como um episódio de “estupidez embriagada”, levou apenas três minutos a ser consumado. De acordo com a juíza Lambert, Carruthers foi quem derrubou a árvore, enquanto Graham o filmou e assistiu, admitindo ambos a sua participação em relatórios pré-sentenciais, apesar de inicialmente terem negado qualquer envolvimento durante o julgamento.

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O impacto e a reação à destruição
A árvore de Sycamore Gap, símbolo do Northumberland e conhecida mundialmente após surgir no filme “Robin Hood: Prince of Assassins”, causou uma forte comoção nacional e internacional após a sua destruição. Andrew Poad, gestor do National Trust, revelou que o custo da remoção da árvore atingiu os 30 mil libras, com mais 20 mil libras previstas para obras no local em 2025, todas custeadas por fundos de caridade.
A resposta pública foi intensa, com uma caixa de correio eletrónico criada para recolher opiniões a receber 600 mensagens num mês. O responsável descreveu a perda como “indescritível” e afirmou que a árvore pertencia ao povo, representando um símbolo importante para a região. A acusação ressaltou o grau de planeamento do acto, que envolveu o transporte de equipamento especializado e uma caminhada até ao local, qualificando o corte como deliberado e profissional.
M.S.
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