Incêndio em Seia continua ativo, mas não há risco para a população
- Beatriz S. Nascimento
- há 5 dias
- 2 min de leitura
O incêndio que deflagrou em Loriga, no concelho de Seia, permanece ativo, mas as autoridades garantem que não representa risco para as populações. O fogo, originado no incêndio de Piódão, no município de Arganil, continua a ser combatido por meios aéreos, bombeiros e militares, apesar de estar a persistir por várias dias.
Fogo teima em não ceder, mas não há risco para habitantes
José Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Loriga, explicou que a frente de fogo continua ativa, embora pequena, e tem resistido aos esforços para a extinção. A área afetada é de difícil acesso, o que tem dificultado o trabalho das equipas no terreno. "Todos os dias parece que o incêndio vai acabar, mas no dia seguinte volta a reacender-se", afirmou o autarca, acrescentando que as chamas estão localizadas em encostas rochosas, numa zona de difícil acesso. Contudo, garantiu que a população está em segurança, pois as habitações estão longe do foco do incêndio.
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Situação mais tranquila em Alvoco da Serra, mas ainda há prejuízos a avaliar
Na freguesia vizinha de Alvoco da Serra, o cenário é mais tranquilo. Carlos Marques, presidente da Junta de Freguesia, informou que "quase tudo ardeu", e agora a comunidade está na fase de vigilância para evitar novos reacendimentos. "Vamos iniciar o levantamento dos estragos", explicou, destacando que, apesar de as aldeias terem ficado sem água, a situação está a ser resolvida progressivamente. A avaliação dos danos inclui perdas de pastos e animais.
Incêndios continuam a afetar várias regiões do país
A situação de incêndios em Portugal continua grave, com múltiplos focos a afetar principalmente as regiões Norte e Centro. Desde julho, os incêndios florestais já causaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, além de vários feridos. As perdas materiais são também significativas, com casas e explorações agrícolas e pecuárias destruídas.
Para ajudar no combate aos incêndios, o país ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, contando com aviões Fire Boss, um helicóptero Super Puma e aviões Canadair. De acordo com dados oficiais, até 23 de agosto, cerca de 250 mil hectares foram consumidos pelo fogo, sendo que mais de 57 mil hectares arderam apenas no incêndio de Arganil.
B.N.
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