Israel Permite Retorno de Palestinos ao Norte de Gaza Após Acordo
- Monica Stahelin
- 27 de jan.
- 2 min de leitura
A partir desta segunda-feira (27), os palestinos deslocados na Faixa de Gaza começaram a retornar ao norte do território após Israel liberar o acesso às vias que haviam sido bloqueadas desde o início do conflito com o Hamas. A medida surge após um acordo mediado por Catar e Egito, que envolveu a libertação de mais reféns e o compromisso de não violar os termos do cessar-fogo.
Desbloqueio das Vias Permite o Retorno de 650 Mil Palestinos
De acordo com as declarações do Exército de Israel, os palestinos iniciaram o retorno a pé pela estrada costeira às 08h (horário local) e de veículos pela estrada oriental de Salahudeen às 10h. A autorização envolve um apelo para que os civis não se aproximem das posições das forças israelenses e que não cooperem com o Hamas ou outros grupos armados.
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O retorno dos palestinos ao norte de Gaza afetados pela guerra ocorre após o atraso na implementação do acordo, que deveria ter sido concretizado no sábado (25). O governo israelense alegou que o Hamas violou as condições do cessar-fogo ao não entregar uma lista detalhada dos reféns vivos ou em processo de libertação.
Israel Libera 200 Prisioneiros Palestinos como Parte do Acordo
Com a liberação das vias, cerca de 650 mil palestinos que foram deslocados para o centro e sul de Gaza poderão retornar às suas casas no norte, embora a maioria das residências tenha sido destruída devido aos intensos bombardeios israelenses nos últimos meses. Testemunhas relatam a formação de um "corredor humano", com milhares de palestinos atravessando a região em direção à cidade de Gaza, após dias aguardando nas barricadas.
Em paralelo, Israel também liberou 200 prisioneiros palestinos no sábado, como parte do acordo de cessar-fogo com o Hamas. O processo de libertação de reféns continua, com a previsão de liberação de mais prisioneiros e reféns nas próximas semanas.
A medida faz parte de um acordo mais amplo que inclui a retirada de tropas israelenses de Gaza, a melhoria da ajuda humanitária e a contínua negociação para uma eventual reconstrução do território devastado pela guerra.
M.S.
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