Justiça argentina impõe multa bilionária a Cristina Kirchner
- Monica Stahelin
- 16 de jul.
- 2 min de leitura
Na terça-feira, 15 de outubro, um tribunal da Argentina determinou que Cristina Kirchner, juntamente com outros oito indivíduos condenados por corrupção, deve pagar, em conjunto, 684,99 bilhões de pesos argentinos (aproximadamente 1,9 bilhões de euros). A decisão foi tomada após uma análise realizada por peritos oficiais sobre os prejuízos causados ao erário público, e foi amplamente noticiada pela mídia local.
Condenação de Cristina Kirchner
Em junho deste ano, Cristina Kirchner foi sentenciada a seis anos de prisão e à inelegibilidade política perpétua, devido à sua gestão fraudulenta na concessão de obras viárias durante o seu período à frente da presidência da Argentina (2007-2015). Atualmente, a ex-presidente cumpre sua pena em prisão domiciliar. A defesa ainda não se manifestou sobre a possibilidade de recorrer à decisão judicial.
O valor total da condenação, que inclui a quantia a ser paga por Kirchner e outros réus, foi fixado em 684,99 bilhões de pesos argentinos, de acordo com os cálculos realizados pelos peritos. A medida visa assegurar a reparação financeira pelos prejuízos causados ao estado argentino durante os anos em que os acusados estiveram no poder.
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Próximos passos para a defesa
A defesa de Cristina Kirchner ainda não anunciou se recorrerá da sentença. A decisão, que pode ter implicações significativas para a ex-presidente, segue a continuidade de uma série de processos envolvendo figuras políticas argentinas em casos de corrupção e má gestão pública.
O tribunal argentino baseou a decisão em uma análise feita por peritos oficiais que avaliaram os danos financeiros gerados pelas práticas de corrupção durante a administração de Kirchner. A medida visa responsabilizar os envolvidos pelos prejuízos causados aos cofres públicos e reforça a posição da Justiça no combate à impunidade no país.
M.S.
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