Londres sofre com onda de calor e risco grave de falta de água
- Monica Stahelin
- há 1 dia
- 2 min de leitura

A capital britânica prepara-se para a quarta vaga de calor do verão, com temperaturas a atingir níveis pouco habituais e alertas de saúde e de abastecimento hídrico a serem emitidos pelas autoridades.
Quarta vaga de calor do verão traz risco para a saúde pública
Nesta terça-feira, partes do oeste de Londres, incluindo o aeroporto de Heathrow, poderão atingir os 34°C, posicionando-se entre os locais mais quentes do Reino Unido. Na segunda-feira, a temperatura mais alta registada no país foi de 31,9°C na mesma região. A tendência de calor intenso mantém-se até quinta-feira, com previsões que indicam valores entre os 29°C e os 34°C em várias zonas de Inglaterra, como Lincolnshire, South Yorkshire e East Anglia.
As autoridades de saúde emitiram um alerta de calor de nível laranja para Londres, vigendo entre as 9h de terça e as 18h de quarta-feira, assim como para partes das Midlands e do sudeste. O alerta amarelo estende-se ao restante território inglês, evidenciando o impacto que o calor pode ter, especialmente na saúde dos idosos e pessoas com condições médicas preexistentes.
O Serviço de Ambulâncias de Londres já antecipou um aumento significativo na procura dos seus serviços e pediu à população que tenha cuidado redobrado e verifique o estado de familiares e vizinhos mais vulneráveis.
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Drought e impacto ambiental: um desafio crescente
Apesar da chuva registada em julho, especialistas alertam para uma escassez nacional de água considerada “significativa”. Cinco regiões permanecem oficialmente em situação de seca, enquanto outras seis enfrentam períodos prolongados de clima seco.
Este fenómeno está a afetar a agricultura, reduzindo a produção e a alimentação para o gado, e a causar danos aos ecossistemas locais, incluindo zonas húmidas e vida selvagem ribeirinha. O risco aumentado de incêndios florestais também é uma preocupação constante.
O grupo nacional de gestão da seca, que reúne o Met Office, reguladores, governo e empresas de água, sublinha que as alterações climáticas estão a agravar as condições meteorológicas extremas, tornando as vagas de calor mais frequentes e severas e os períodos de seca mais prolongados, com consequências ambientais e sociais cada vez mais evidentes.
M.S.
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