Lula promete "reciprocidade" caso Trump taxar produtos brasileiros
- Monica Stahelin
- 30 de jan.
- 2 min de leitura
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (30) que o Brasil reagirá com reciprocidade caso os Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, decidam taxar produtos brasileiros. Em uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, Lula explicou que, caso as tarifas sejam impostas, o Brasil adotará medidas semelhantes em relação aos produtos dos Estados Unidos.
"Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos dos Estados Unidos", disse o presidente. Lula também destacou a importância de Trump respeitar a soberania dos países e afirmou que enviou uma carta ao presidente norte-americano desejando-lhe uma boa governança.
O confronto entre os dois países ganhou destaque após a recente crise entre os Estados Unidos e a Colômbia, que se recusou a receber deportados americanos, levando Trump a anunciar tarifas sobre produtos colombianos. No entanto, após negociações, a Colômbia concordou em receber os deportados e os Estados Unidos suspenderam a aplicação das sanções.
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Lula ainda abordou a relação com o governo dos Estados Unidos, ressaltando que não há planos imediatos de encontros com Trump. O presidente brasileiro optou por uma postura pragmática, buscando evitar atritos, especialmente em questões ambientais, e priorizando a boa relação com um importante parceiro comercial do Brasil.
Relações com Trump seguem cautelosas
Na mesma coletiva, Lula afirmou que, por enquanto, não há qualquer previsão de conversa direta com Donald Trump, destacando que as interações diplomáticas só acontecem quando há interesse recíproco. Embora tenha parabenizado Trump pela vitória eleitoral através de uma carta, o presidente brasileiro não demonstrou grande apetite por um contato imediato. Lula também ironizou a possibilidade de um encontro, mencionando que uma oportunidade de diálogo poderia surgir na ONU ou em outras ocasiões, como o G7.
Lula criticou algumas posições do governo Trump, como o descumprimento do Acordo de Paris e a redução de contribuições à Organização Mundial da Saúde, afirmando que essas atitudes representam uma "regressão à civilização humana".
O governo brasileiro tem optado por uma abordagem cuidadosa com o novo presidente dos Estados Unidos, considerando a importância das relações bilaterais, mas evitando possíveis confrontos políticos logo no início do mandato de Trump.
M.S.
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Com um presidente desse nao precisamos de nada mais! Aff