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Ministro Paulo Rangel Chega a Kiev para Missão Oficial

Paulo Rangel
Ministro Paulo Rangel Chega a Kiev para Missão Oficial © André Kosters/Lusa

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, encontra-se esta sexta-feira em Kiev, capital da Ucrânia, para uma visita oficial, conforme foi comunicado na quinta-feira à noite. O comunicado não especifica os detalhes da agenda do ministro, citando razões de segurança como justificativa para a falta de informações. A visita ocorre num contexto de grande tensão geopolítica, uma vez que a Ucrânia continua a enfrentar os efeitos devastadores da invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.


Cautela quanto ao Cessar-fogo Proposto pela Rússia

Em declarações aos jornalistas portugueses, Paulo Rangel expressou uma grande cautela sobre as atuais negociações para o cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia. O ministro demonstrou grande prudência em relação à possibilidade de Moscovo aceitar uma proposta de cessar-fogo com Kiev. Esta declaração vem na sequência das últimas palavras do presidente russo, Vladimir Putin, que indicou apoio a uma possível trégua, embora tenha condicionado sua aceitação a algumas “questões importantes” que ainda precisam ser resolvidas.


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"Estou extremamente cauteloso, não estou nada seguro de que a Federação Russa vá aceitar o cessar-fogo", declarou Paulo Rangel em Kiev, destacando as complexidades e incertezas que ainda envolvem as negociações entre as duas nações. Esta postura reflete as tensões em curso, com a Rússia a insistir em que condições fundamentais para um cessar-fogo definitivo sejam atendidas antes de uma solução definitiva ser implementada.


Proposta de Cessar-fogo e os Obstáculos à Paz Duradoura

A Ucrânia, que sofre com as consequências da invasão russa desde fevereiro de 2022, e que já havia sido alvo da ocupação da Crimeia em 2014, está atualmente a tentar alcançar uma paz duradoura. As negociações, mediadas por diferentes atores internacionais, visam encontrar uma resolução para o conflito que, já em curso há mais de um ano, tem causado enorme sofrimento e destruição.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem defendido uma resolução rápida para o fim da guerra, propôs uma trégua de 30 dias como uma primeira medida para reduzir a violência e começar o processo de paz. Esta proposta foi prontamente aceite pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mas a Rússia, através de fontes oficiais, considera que a ideia de uma pausa temporária de 30 dias é precipitada e não resolve as questões fundamentais que precisam ser abordadas para garantir uma paz estável.


Em resposta, o presidente Vladimir Putin afirmou que apoia a ideia de uma trégua, mas insiste que certas condições, incluindo a resolução de "questões importantes", devem ser tratadas antes de qualquer acordo formal ser estabelecido entre as partes. Esta situação reflete as complexas dinâmicas diplomáticas envolvidas na tentativa de pôr fim ao conflito, com a comunidade internacional a observar atentamente os desenvolvimentos.



M.S.


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