Morreu Sam Nujoma, primeiro Presidente da Namíbia, aos 95 anos
- Beatriz S. Nascimento
- 9 de fev.
- 2 min de leitura
Luta pela independência e legado de Nujoma
Sam Nujoma, o primeiro Presidente da Namíbia, faleceu neste domingo, 8 de fevereiro, aos 95 anos, vítima de doença, conforme confirmado pela Presidência do país. Nujoma estava hospitalizado para tratamento médico nas últimas três semanas, mas, lamentavelmente, não conseguiu recuperar da sua condição. A sua morte representa uma enorme perda para a Namíbia e para todo o continente africano, dado o papel fundamental que desempenhou na história da independência do país.
A Presidência namibiana, em um comunicado divulgado na rede social X, expressou grande pesar pela perda do "venerável líder", ressaltando a importância de Nujoma para a construção da República da Namíbia. O texto enfatizou que “os alicerces da República da Namíbia foram abalados” com o falecimento de Nujoma, lembrando que ele não apenas foi o primeiro líder da nação, mas também o grande responsável por abrir o caminho para a liberdade, liderando a luta pela independência contra o regime do apartheid.
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Um legado de liberdade e independência
A mensagem também destacou o legado inspirador de Nujoma, que, ao longo da sua vida, motivou as gerações futuras a "levantarem-se e a tornarem-se senhores desta vasta terra dos nossos antepassados". A sua figura foi crucial na formação da identidade do país e na consolidação da Namíbia como uma nação independente, após décadas de luta contra a ocupação estrangeira e o colonialismo.
Sam Nujoma foi eleito Presidente da Namíbia após a independência do país, em 1990, e exerceu o cargo até 2005. Durante o seu mandato, foi responsável por estabelecer as bases para o desenvolvimento político, social e económico da nação. Sua liderança visionária fez dele uma figura de referência não só na Namíbia, mas também no contexto da luta pela autodeterminação no continente africano.
Fim de uma era na história da Namíbia
A morte de Sam Nujoma marca o fim de uma era na história da Namíbia e será certamente sentida por muitos que o consideravam o "pai da independência" do país.
B.N.
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