Mulher britânica atacada por tubarão nas férias na Jamaica quase perde o dedo anelar
- Beatriz S. Nascimento
- 26 de mai.
- 2 min de leitura

Rachel Smith, uma jovem britânica de 26 anos, viveu momentos de puro terror durante umas férias de sonho na Jamaica, quando foi inesperadamente atacada por um tubarão nas águas rasas da praia Rose Hall, em Montego Bay. O incidente ocorreu no dia 8 de maio e deixou o dedo anelar da sua mão esquerda quase desprendido, com um intenso sangramento que a fez temer pela sua vida.
Ataque inesperado e socorro imediato
Acompanhada pela irmã Lisa, de 28 anos, Rachel estava a desfrutar de apenas três dias de uma estadia de duas semanas no hotel Hilton Rose, quando a tragédia aconteceu. Segundo relatos, o ataque ocorreu numa zona delimitada por cordas, considerada segura para os banhistas. No entanto, isso não impediu que um tubarão, com cerca de um metro de comprimento, se aproximasse e mordeu a mão da jovem.
Lisa assistiu, chocada, à cena e ainda conseguiu ver o tubarão a fugir rapidamente após a mordida. Enquanto ajudava a irmã a sair da água, alertava outros turistas sobre o perigo iminente, numa tentativa de evitar mais vítimas. “Vi o tubarão a afastar-se a grande velocidade”, contou Lisa. “A minha prioridade era tirar a Rachel da água e garantir que ela recebia ajuda imediata.”
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Rachel recorda com pavor o momento do ataque.
“Havia tanto sangue a sair que pensei que ia morrer. Estava em completo choque, a minha mão ficou completamente dormente e achei que a tinha perdido por completo.” Após ser retirada do local, a jovem foi rapidamente levada para tratamento de emergência.
Processo de recuperação e lições para o futuro
O ataque provocou ferimentos graves: os tendões e nervos do dedo anelar e do mindinho da mão esquerda foram rupturados, e os ligamentos do dedo anelar ficaram totalmente desligados. Após a cirurgia urgente, realizada no Reino Unido, Rachel enfrenta agora um longo e difícil processo de recuperação, que deverá durar cerca de 18 meses. O objetivo é recuperar a plena funcionalidade e mobilidade da mão afetada.
Apesar do trauma físico, Rachel também tem sofrido consequências psicológicas, incluindo pesadelos frequentes relacionados com o ataque. Contudo, mantém uma atitude positiva e acredita que, com tempo e esforço, conseguirá superar esta fase difícil. “Sou grata por estar viva e por ter conseguido salvar a minha mão. Sei que o caminho para a recuperação é longo, mas estou determinada a ultrapassá-lo.”
B.N.
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