Mulher detida por suspeita de abusar do filho de 5 anos
- Beatriz S. Nascimento
- 7 de jun.
- 2 min de leitura

Investigação da Polícia Judiciária teve início após denúncia anónima. Criança estaria a ser vítima de abusos dentro da própria casa, em Lousada.
Uma mulher de 39 anos foi detida pela Polícia Judiciária (PJ), no concelho de Lousada, distrito do Porto, por suspeitas de abusar sexualmente do filho, uma criança de apenas cinco anos. A detenção foi anunciada este sábado, na sequência de uma investigação desencadeada após uma denúncia anónima.
A denúncia inicial foi enviada a uma estrutura de proteção de crianças em risco, que rapidamente encaminhou a informação para as entidades competentes, permitindo o início de diligências formais por parte da PJ.
Abusos ocorreriam no seio familiar
De acordo com o comunicado da Polícia Judiciária, a investigação permitiu apurar que a criança estaria a ser vítima de “atos sexuais de relevo” cometidos no interior da residência onde vivia com a mãe. As autoridades sublinham que o contexto doméstico e a proximidade entre vítima e suspeita criaram um ambiente propício à prática dos alegados abusos.
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As autoridades não especificaram o tipo exato de atos praticados, mas salientam a gravidade dos indícios recolhidos. O caso é ainda mais sensível tendo em conta a tenra idade da vítima, considerada especialmente vulnerável à luz da lei.
Suspeita proibida de contactar com os filhos
Apesar de não apresentar antecedentes criminais, a mulher foi presente a primeiro interrogatório judicial, no qual lhe foram aplicadas medidas de coação. Entre estas, destaca-se a proibição de manter qualquer tipo de contacto com os filhos, incluindo a criança alegadamente abusada.
Esta medida visa garantir a proteção imediata da vítima, bem como a integridade da investigação em curso. Espera-se que a criança seja agora acompanhada por equipas especializadas em apoio psicológico e proteção infantil.
Período dos abusos ainda está por apurar
A PJ adianta que o período temporal durante o qual os abusos terão ocorrido ainda não está totalmente esclarecido. A investigação prossegue, com o objetivo de apurar todos os contornos do caso, incluindo a possibilidade de existirem outros episódios não denunciados ou sinais prévios que possam ter passado despercebidos.
As autoridades reforçam a importância das denúncias anónimas e do papel ativo das estruturas de proteção de menores, apelando à população para que sinalize qualquer comportamento suspeito relacionado com crianças.
B.N.
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