Reféns do Hamas mantidos em túneis sem contato humano, diz Israel
- Monica Stahelin
- 29 de jan.
- 2 min de leitura

Reféns libertados após o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, entre eles civis e soldados israelenses, revelaram condições desumanas de cativeiro. De acordo com o general israelense Dr. Avi Banov, alguns prisioneiros ficaram até oito meses sem contato humano e sem acesso à luz do dia, sendo mantidos em túneis subterrâneos durante todo esse tempo.
Libertação de reféns e troca com prisioneiros palestinos
Até o momento, três civis e quatro soldados israelenses foram libertados. Em troca, Israel permitiu a liberação de 290 prisioneiros palestinos. Os civis libertados receberam alta hospitalar no domingo (26), enquanto os soldados ainda estão sendo tratados em um centro médico militar. De acordo com os relatos dos reféns, as condições de cativeiro melhoraram nas semanas que antecederam a libertação, com os prisioneiros recebendo melhores refeições e a possibilidade de tomar banho, embora não tenha sido confirmado se houve sinais de tortura.
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Detalhes sobre os ferimentos dos reféns e próximo passos
O médico militar israelense mencionou que alguns reféns apresentaram sinais leves de desnutrição e ferimentos não tratados adequadamente. Emily Damari, uma das libertadas, perdeu dois dedos devido a um tiro na mão durante a invasão de Israel em 7 de outubro. Daniella Gilboa, outra refém libertada, ainda possui um projétil alojado na perna, que será removido em breve.
Na segunda-feira (27), o Hamas entregou à Israel uma lista com 25 reféns vivos, sendo que outros 8 já haviam falecido. O governo israelense confirmou que mais seis reféns serão libertados até sábado (1º), incluindo a civil Arbel Yehud e a soldado Agam Berger, que serão soltas na quinta-feira, com outros reféns aguardando na próxima rodada.
M.S.
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