Suprema Corte dos EUA sinaliza banimento do TikTok em janeiro
- Monica Stahelin
- 13 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de jan.

O futuro do TikTok nos Estados Unidos está em risco, com a Suprema Corte do país considerando a legislação que pode resultar na proibição da aplicação a partir de 19 de janeiro de 2025. A lei, assinada pelo presidente Joe Biden em abril, exige que a empresa-mãe do TikTok, a chinesa ByteDance, venda o aplicativo ou enfrente a restrição de operação nos EUA.
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Durante a audiência desta sexta-feira (10), os ministros da Suprema Corte mostraram-se favoráveis à manutenção da lei, apesar dos esforços da defesa do TikTok em argumentar que a medida viola a Primeira Emenda. Caso o banimento seja confirmado, o aplicativo deixará de operar nos EUA, afetando mais de 170 milhões de usuários mensais no país.
A principal consequência imediata seria a remoção do TikTok das lojas de aplicativos, o que impediria novos usuários de baixá-lo. Embora os atuais usuários ainda possam continuar acessando a plataforma, eles não conseguirão mais atualizá-la, o que pode tornar o aplicativo obsoleto com o tempo devido à falta de correções de segurança.
Embora o governo dos EUA possa tentar bloquear o acesso ao TikTok também por meio de provedores de internet, especialistas indicam que muitas pessoas poderiam contornar essa proibição utilizando redes virtuais privadas (VPNs).
Em resposta ao cenário, a ByteDance tem sido pressionada a considerar a venda do TikTok, uma vez que a proibição poderia ser suspensa caso o aplicativo fosse adquirido por uma entidade não chinesa. Além disso, a proposta de compra por investidores como Frank McCourt e Kevin O'Leary gera especulações sobre uma possível solução para o impasse.
Apesar das dificuldades, o TikTok pode ainda ter esperança. A empresa tem reforçado que, caso a proibição seja imposta, buscará alternativas legais para contestá-la, mas a incerteza quanto à implementação da medida permanece, especialmente com a mudança de governo em janeiro.
B.N.
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