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São Paulo confirma casos de norovírus na Baixada Santista após surto

Atualizado: 16 de jan.

Praia do Guarujá
São Paulo confirma casos de norovírus na Baixada Santista após surto © Divulgação/Prefeitura de Guarujá

Após o surto de virose que afetou o litoral de São Paulo, no Brasil, durante a virada de ano, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou, na quarta-feira (8), a presença de norovírus em amostras de fezes humanas coletadas na Baixada Santista, mais especificamente no Guarujá e Praia Grande.


O norovírus é responsável por um grupo de doenças virais, as gastroenterites, que geralmente são transmitidas por via fecal-oral. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa. Embora seja uma doença considerada autolimitada e com duração média de três dias, o tratamento prioritário é a hidratação, sendo que casos mais graves podem exigir hidratação endovenosa.


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Regiane de Paula, coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças da SES, destacou que a investigação sobre a origem da contaminação continua. "Estamos investigando, em conjunto com a Cetesb, Sabesp e os municípios da Baixada Santista, a fonte que causou esta infecção", afirmou. Ainda não se sabe o que provocou o surto, mas a Secretaria reforçou a importância de procurar atendimento médico em casos de dificuldade para hidratação e sinais de desidratação, como boca e pele secas, ou dificuldade para urinar.


O surto causou grande pressão no sistema de saúde local, com muitos moradores e turistas buscando atendimento. A Prefeitura do Guarujá, que tem enfrentado um grande aumento de casos, acionou a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para investigar possíveis problemas nas redes de esgoto, como vazamentos ou ligações clandestinas, na região da Enseada. A Sabesp, por sua vez, garantiu que o surto não tem relação com a sua operação, afirmando que o sistema de água e esgoto da Baixada Santista está operando normalmente.


A companhia, no entanto, destacou que a cidade do Guarujá possui cerca de 45 mil imóveis irregulares, cuja gestão inadequada do esgoto pode afetar a qualidade da água e, consequentemente, a balneabilidade das praias. "As redes municipais de águas pluviais, que são responsabilidade da prefeitura, desembocam no mar, o que pode contribuir para a contaminação", explicou a Sabesp.


O surto de norovírus na Baixada Santista continua a ser monitorado pelas autoridades de saúde, enquanto as investigações sobre a sua origem prosseguem.


M.S.

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