Teresa Guerra, a “Mãe” da Rádio Luanda, morre aos 72 anos
- Beatriz S. Nascimento
- há 1 dia
- 2 min de leitura

A Rádio Nacional de Angola (RNA) anunciou esta segunda-feira, 9 de junho, a morte da apresentadora Teresa Guerra, figura histórica da Rádio Luanda, aos 72 anos, vítima de doença. Reconhecida pelo público como “Mãe Teresa”, foi, durante quase três décadas, uma voz de referência no panorama radiofónico angolano, deixando um legado de afetividade, orientação e valores humanistas que marcaram profundamente gerações de ouvintes.
Uma carreira dedicada à rádio e à promoção de valores
Desde 1995, ano em que começou a colaborar com a Rádio Luanda, Teresa Guerra destacou-se por uma entrega incomparável ao serviço público através da comunicação. A sua voz suave e acolhedora conquistou um lugar especial no coração dos ouvintes, tornando-se presença assídua nas casas de milhares de angolanos.
Era apresentadora de dois dos programas mais queridos da grelha da estação: “Ame a Vida e Viva com Amor” e “Bom Dia Luanda”, ambos emitidos durante as noites e madrugadas de domingo e sexta-feira. Nestes espaços, promovia mensagens de positividade, união familiar, harmonia nos lares e respeito pelo próximo, com um tom que misturava sabedoria, empatia e esperança. As suas palavras tornaram-se consolo para muitos e uma companhia constante nas horas mais silenciosas da noite.
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Um vazio na rádio e no coração dos ouvintes
A morte de Teresa Guerra representa uma perda irreparável não só para os colegas da Rádio Nacional de Angola, como também para a vasta comunidade de ouvintes que a acompanhava fielmente. A emissora descreveu-a como “uma mulher de voz melódica, postura íntegra e profunda dedicação à missão de comunicar com amor e humanidade”.
Num comunicado divulgado esta manhã, a RNA afirmou:
“A sua partida deixa um vazio na Rádio Nacional de Angola e no coração de todos aqueles que encontravam consolo e inspiração nas suas palavras. Teresa Guerra foi mais do que uma apresentadora — foi uma guia espiritual, uma conselheira e, para muitos, uma verdadeira mãe.”
Uma herança de voz e afeto que perdurará
O desaparecimento físico de Teresa Guerra não apagará a marca que deixou no jornalismo radiofónico de Angola. O seu estilo único, centrado na empatia e no serviço ao bem-estar do público, continuará a inspirar futuras gerações de comunicadores. Nas memórias de quem a ouviu, a sua voz permanecerá como um símbolo de proximidade e afeto.
A Rádio Nacional de Angola deverá promover, nos próximos dias, uma homenagem especial à comunicadora, celebrando a vida e o legado de uma mulher que usou o microfone como instrumento de serviço, amor e elevação do espírito.
B.N.
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