Tumultos em Angola: 30 mortos e mais de 270 feridos registados
- Monica Stahelin
- 1 de ago.
- 2 min de leitura

O mais recente relatório preliminar da Polícia Nacional de Angola revela que, nos últimos três dias, os distúrbios em várias províncias do país resultaram em 30 mortos e 277 feridos.
Os protestos tiveram origem numa paralisação dos serviços de táxis, convocada por associações e cooperativas, em reação à subida do preço dos combustíveis e das tarifas dos transportes públicos, consideradas excessivas pela população.
De acordo com o subcomissário Mateus Rodrigues, porta-voz da Polícia Nacional, até ao momento foram detidas 1.515 pessoas por alegados atos criminosos durante os protestos. O balanço inclui ainda a destruição de 118 estabelecimentos comerciais, 24 autocarros públicos, mais de 20 veículos particulares, cinco viaturas das forças de defesa e segurança, uma motorizada e uma ambulância.
Situação estável e apelo à calma
O subcomissário destacou que a situação actual em Angola está estável e caracterizada pelo regresso à normalidade, com circulação nas vias sem incidentes relevantes. Mateus Rodrigues afirmou que “regressou-se à vida normal” nas províncias afectadas, nomeadamente Luanda, Benguela, Icolo e Bengo, Huíla, Malanje, Huambo e Lunda Norte.
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O porta-voz da Polícia manifestou preocupação relativamente à circulação de informações falsas nas redes sociais, que sugerem a existência de violência e incidentes no momento, o que não corresponde à realidade. Foi ainda desmentida a existência de um recolher obrigatório, alegadamente decretado pelas autoridades. As forças de segurança continuam a operar nas ruas, prontas para responder a qualquer nova situação que possa alterar a ordem pública.
Os casos que resultaram em mortes estão a ser investigados pelas autoridades para apurar as circunstâncias em que ocorreram. Entre os feridos, dez pertencem às forças de defesa e segurança.
M.S.
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