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UE defende diálogo inclusivo como solução para crise em Moçambique

Soldados em volta de um caminhão
UE defende diálogo inclusivo como solução para crise em Moçambique © Estevão Chavisso/Lusa

A Missão de Observação da União Europeia (UE) às eleições gerais de outubro em Moçambique afirmou que a resolução da crise pós-eleitoral no país exige a inclusão de Venâncio Mondlane, líder da contestação aos resultados eleitorais, no diálogo político.


Durante a apresentação do relatório final da missão, em Maputo, a chefe da missão, Laura Ballarín, sublinhou que "não há solução política para esta crise sem um diálogo verdadeiramente inclusivo", o qual deve envolver Mondlane, antigo candidato presidencial. A declaração de Ballarín ocorreu após um encontro com o líder da contestação, que se tem manifestado aberto ao diálogo com o Presidente Daniel Chapo.


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Venâncio Mondlane e o diálogo com o Presidente Daniel Chapo

Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições de 9 de outubro, que deram a vitória a Chapo, tem liderado uma série de protestos e manifestações no país, frequentemente marcados por confrontos violentos entre a polícia e os manifestantes. A sua ausência nas reuniões convocadas pelo chefe de Estado tem gerado tensões e questionamentos sobre a efetividade do diálogo político em Moçambique.


A missão da União Europeia também apontou irregularidades durante o processo eleitoral, incluindo a falta de liberdade para reuniões pacíficas e o uso excessivo da força pelas autoridades. O relatório final recomenda reformas nas estruturas de administração eleitoral e gestão de resultados, além de sublinhar a disponibilidade da UE para apoiar tecnicamente os esforços de reforma eleitoral em Moçambique.



Desde 21 de outubro, o país tem enfrentado intensos protestos que já resultaram em centenas de mortos, conforme relatado pela plataforma Decide.



B.N.


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