Voo da British Airways é desviado duas vezes devido a emergência médica
- Monica Stahelin
- 11 de abr.
- 2 min de leitura

Passageiros a bordo do voo BA252 da British Airways, que partiu das Ilhas Cayman com destino a Londres, enfrentaram uma viagem prolongada em cerca de 11 horas devido a duas desviações inesperadas, após uma emergência médica a bordo.
Primeira Desviação para o Canadá
O voo tinha partido de Grand Cayman às 18h21 (horário local) de terça-feira, 8 de abril, para um trajeto de uma hora até Nassau, nas Bahamas. A viagem prosseguiu com destino a Londres, prevista para um voo direto de aproximadamente oito horas. No entanto, quando a aeronave sobrevoava o Oceano Atlântico, foi desviado para o Aeroporto Internacional de Gander, em Newfoundland, no Canadá, devido a um problema de saúde com um dos passageiros.
Após uma longa jornada de cinco horas, o voo aterrou em Gander. No entanto, o tempo disponível para a operação da tripulação estava a escassear, o que exigiu uma nova decisão. A solução encontrada foi desviar o voo para o Aeroporto Internacional de Keflavik, na Islândia, para que uma nova tripulação assumisse a operação da aeronave e seguisse para Londres com segurança.
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A Jornada Prolongada e o Custos Para a Companhia Aérea
Após cerca de três horas de voo até Reykjavik, os passageiros concluíram a sua viagem com um último trecho de 2 horas e 20 minutos até à capital britânica, aterrando em Londres às 22h38 (hora local) do dia 9 de abril, de acordo com os dados do FlightRadar24.
A jornada, que deveria ter durado cerca de oito horas de Nassau a Londres, acabou por prolongar-se em 11 horas devido às duas desviações, com o voo a partir das Bahamas às 22h24 (hora local) e a chegada a Londres 19 horas depois. Para os passageiros que viajavam diretamente de Grand Cayman, o tempo total de viagem foi ainda maior, ultrapassando as 22 horas de duração.
Em declarações ao site britânico The Independent, Simon Calder, correspondente de viagens, comentou:
“Naturalmente, os pilotos tomam sempre a melhor decisão para a saúde dos passageiros. No entanto, isso pode ter consequências difíceis para os demais passageiros e tripulação, além de custos elevados para a companhia aérea. A decisão de desviar o voo para a Islândia parece ter sido a opção menos prejudicial. Outras alternativas, como permanecer em Gander e descansar a tripulação no local, também terão sido avaliadas, mas descartadas.”
Calder acrescentou que os desvios médicos aéreos estão a ocorrer com mais frequência, especialmente com o envelhecimento da população de passageiros. Para os viajantes que desejam minimizar o risco de serem afetados por um desvio médico, o jornalista recomendou optar por aviões de menor capacidade, como os jatos de corredor único da JetBlue, que operam entre os EUA e o Reino Unido. "Menos passageiros significam menores chances de um incidente médico grave", concluiu.
M.S.
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