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Zelensky revela captura de chineses lutando ao lado da Rússia

Volodymyr Zelensky
Zelensky revela captura de chineses lutando ao lado da Rússia © Reprodução

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta terça-feira, 8 de outubro, que as forças ucranianas capturaram dois cidadãos chineses que estavam a combater ao lado das tropas russas no leste da Ucrânia, o que pode complicar ainda mais os esforços de paz na guerra em curso. De acordo com Zelensky, os prisioneiros estavam em posse de documentos que confirmam suas identidades.


Zelensky divulga vídeo e exige explicações da China

Em uma publicação no X (antigo Twitter), o presidente ucraniano divulgou um vídeo de um dos indivíduos capturados e alertou que as autoridades ucranianas possuem informações indicando a presença de mais cidadãos chineses entre as forças russas. Zelensky ainda acrescentou que deu ordens para que as autoridades ucranianas busquem uma resposta oficial de Pequim sobre o ocorrido.



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O Ministério das Relações Exteriores da China não comentou imediatamente sobre o caso, e não foi esclarecido se os capturados estavam a atuar sob as ordens diretas do governo chinês. Zelensky fez questão de destacar que o envolvimento de países como a China na guerra, seja de forma direta ou indireta, é um sinal claro da disposição do presidente russo Vladimir Putin em prolongar o conflito, sem qualquer intenção de buscar uma resolução pacífica.


A crescente tensão entre Ucrânia e China

Em declarações subsequentes, Andrii Sybiha, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, informou que Kiev convocou o encarregado de negócios da China na Ucrânia para condenar o incidente e exigir uma explicação oficial.


A China, que manteve uma parceria estratégica "sem limites" com a Rússia pouco antes da invasão em grande escala da Ucrânia, tem repetido sua disposição em desempenhar um papel na resolução do conflito. Contudo, até o momento, Pequim não confirmou qualquer envolvimento direto na guerra.


O caso levanta novas tensões no cenário internacional e coloca a China em uma posição delicada, dado o seu alinhamento com Moscovo e a crescente pressão para se posicionar de forma mais clara na guerra em território ucraniano. A situação também levanta questões sobre o grau de envolvimento de nações aliadas da Rússia, como a China, na perpetuação do conflito.


M.S.


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