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Álvaro Damião relata rotina em Israel e plano de regresso ao Brasil

Álvaro Damião
Álvaro Damião relata rotina em Israel e plano de regresso ao Brasil © Itatiaia

Grupo de brasileiros, retido desde o início do conflito, aguarda autorização para cruzar a fronteira com segurança.


O presidente da Câmara de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), informou neste sábado (14) que as conversações para o retorno dos brasileiros retidos em Israel estão progredindo.


A previsão é que o grupo consiga voltar ao Brasil no domingo (15), desde que sejam asseguradas condições de segurança para atravessar até à fronteira com a Jordânia.


Damião encontra-se na cidade de Kfar Saba, a cerca de 24 quilómetros de Telavive, juntamente com outros 17 brasileiros e sete cidadãos sul-americanos. O grupo participava numa feira de tecnologia e segurança urbana quando o espaço aéreo israelita foi encerrado devido ao início do conflito entre Israel e o Irão.


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“Somos 18 brasileiros e outros sete sul-americanos. Estávamos na feira quando fomos surpreendidos pela guerra. Recebemos alertas de ameaça de bomba e, quando isso acontece, temos de descer para o bunker, no subsolo. Ficamos cerca de 30 a 40 minutos lá, mas já regressámos aos quartos”, contou o autarca.


Acordo com a Jordânia e contacto com autoridades brasileiras

Ao longo do sábado, Álvaro Damião manteve contacto com a ministra brasileira Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, e com Fábio Farias, representante da Embaixada do Brasil em Israel. De acordo com Damião, já foi firmado um acordo com a Jordânia para acolher a delegação brasileira.


“A ministra demonstrou preocupação e informou que está a ser negociada a nossa saída através da Jordânia. O representante da Embaixada tranquilizou-nos, dizendo que o acordo está feito. O que falta agora é a garantia de segurança para chegarmos até à fronteira. Essa responsabilidade é do governo israelita, mas, neste momento, à noite, não é possível avançar”, explicou.


O presidente da câmara acrescentou que a esperança é que as condições permitam a deslocação no domingo, uma vez que os ataques costumam ocorrer durante a noite.


Situação controlada, mas com restrições

Apesar do clima de tensão, Damião afirmou que a situação no hotel onde o grupo está alojado mantém-se relativamente estável, sem registo de incidentes graves causados pelos ataques.


“Não fomos proibidos de sair do hotel, mas como está tudo encerrado e há sempre risco de sirenes, optamos por permanecer dentro. Estou a cerca de 40 segundos do bunker. Não nos falta comida nem electricidade. O maior desafio, neste momento, é conseguir regressar ao Brasil”, relatou.


O autarca mineiro concluiu dizendo que o sábado decorreu sem sobressaltos: “Almoçámos e jantámos normalmente. Agora, resta-nos esperar pelo momento certo para voltar em segurança.”


M.S.


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