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Populismos e extremismos crescem e preocupam Montenegro

Luís Montenegro
Populismos e extremismos crescem e preocupam Montenegro © Jose Sena Goulao/Lusa

Na cerimónia do 40.º aniversário da adesão de Portugal às Comunidades Europeias, realizada no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, o primeiro-ministro Luís Montenegro lançou um alerta sobre o crescimento dos populismos e extremismos, considerando-os "uma ameaça direta" às instituições democráticas e à coesão social. O evento contou também com intervenções do Presidente da República, do presidente do Conselho Europeu, António Costa, e do antigo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.


Montenegro qualificou o aumento destas tendências políticas como “um dos mais sérios desafios que Portugal e a União Europeia enfrentam”, sublinhando a urgência de uma resposta firme para proteger a democracia e a unidade europeia. O governante apelou a uma Europa aberta, mas segura, que saiba enfrentar os desafios internos e externos num mundo em profunda mudança.


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Desafios estruturais e visão para o futuro europeu

Durante o seu discurso, Montenegro admitiu que Portugal “nem sempre aproveitou devidamente” as oportunidades dos últimos 40 anos de integração europeia, apontando ainda outros problemas estruturais, como os desafios demográficos, as assimetrias territoriais, a habitação, a competitividade económica e a valorização dos rendimentos. Para ultrapassar estas questões, defendeu que são necessárias coragem política, visão estratégica e um compromisso renovado com o aprofundamento do projeto europeu.


O primeiro-ministro destacou ainda que a União Europeia, apesar de não ser perfeita e estar em constante construção, tem sido essencial para o desenvolvimento de Portugal, que tem contribuído para o projeto europeu através da cultura, ciência, inovação, diplomacia e exemplo cívico. Para o futuro, Montenegro defende uma Europa competitiva, coesa e inclusiva, que garanta igualdade de oportunidades e permita a cada cidadão concretizar o seu projeto de vida.


“Não há progresso sem memória. Não há futuro sem compromisso”, afirmou o líder do Governo, apelando à celebração dos 40 anos de adesão como um marco histórico e um ponto de partida para um futuro partilhado, marcado pela ambição, responsabilidade e esperança.


M.S.


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