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Atirador austríaco mata filha da vizinha durante massacre em escola

Jovens se abraçam chorando
Atirador austríaco mata filha da vizinha durante massacre em escola © Getty

O tiroteio ocorrido na escola secundária BORG Dreierschützengasse, na cidade austríaca de Graz, resultou na morte de pelo menos 10 pessoas, incluindo nove alunos e um professor.


Artur A., um jovem de 21 anos, foi identificado como o responsável pelo massacre, que também teve uma tragédia adicional: ele matou a filha da sua vizinha durante a onda de violência. O atirador, que era ex-aluno da instituição, acabou por tirar a própria vida após o ataque.



Artur A., de 21 anos, foi identificado como o responsável pelo massacre
Artur A., de 21 anos, foi identificado como o responsável pelo massacre © Direitos Reservados

Vítimas e o drama de uma comunidade

O ataque aconteceu na manhã de terça-feira e vitimou principalmente jovens com idades entre os 14 e os 17 anos. Entre as vítimas estava Lea Bajrami, de 15 anos, descrita pela sua família como uma excelente estudante. O avô de Lea, Muhabi Bajrami, relatou o sofrimento da família: "Quando soubemos da tragédia, a primeira coisa que todos perguntaram foi sobre a Lea. No entanto, às 14 horas, meu filho ligou-me e disse: 'Pai, a Lea já nos deixou'". Além de Lea, outros estudantes e um professor perderam a vida, deixando a cidade em choque.


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Investigação e motivações do atirador

A polícia encontrou documentos que sugerem que Artur planejava outros ataques, incluindo um atentado com bomba, além de um artefacto explosivo não funcional. Durante as buscas à sua casa, foi descoberta uma carta de despedida, bem como uma mensagem que teria sido deixada para sua mãe. A mulher, ao encontrar a carta, imediatamente alertou as autoridades, mas o ataque já tinha ocorrido. Artur, que não tinha antecedentes criminais e não era ativo nas redes sociais, deixou uma nota onde alegava que o bullying e a experiência escolar contribuíram para a sua decisão de cometer o massacre.


A tragédia levanta questões sobre a saúde mental de jovens e a necessidade de medidas preventivas nas escolas para lidar com o bullying e outras formas de violência.


M.S.


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1 comentário


Convidado:
13 de jun.

Muito triste isso, e como tem vindo a aumentar o numero de pessoas a cometer tais atos. Uma forma simples de resolver isso era detector de metais a entrada das escolas e ao menos um guarda armado la dentro, certamente o numero de mortos seria reduzido, ou se calhar ninguem seria morto!

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