Terramoto no Afeganistão causa mais de 800 mortos e 2.500 feridos
- Monica Stahelin
- há 13 horas
- 2 min de leitura

Um forte sismo de magnitude 6 abalou as províncias orientais de Kunar e Nangarhar, no Afeganistão, causando a morte a mais de 800 pessoas e deixando 2.500 feridos. O terramoto ocorreu pouco antes da meia-noite, hora local, a uma profundidade de oito quilómetros, perto da fronteira com o Paquistão.
Resposta às vítimas e operações de socorro
De acordo com o porta-voz do governo afegão, Mawlawi Zabihullah Mujahid, o número de mortos em Kunar já atingiu as 800 vítimas, com 2.500 pessoas feridas, podendo estes números aumentar conforme as operações de resgate continuam. O Ministério da Defesa enviou para a região 30 médicos e 800 quilos de medicamentos para apoiar hospitais sobrecarregados com os feridos. Helicópteros têm sido utilizados para transportar centenas de doentes para unidades hospitalares na província de Nangarhar.
A estrada principal entre Jalalabad e Kunar foi reaberta, facilitando o acesso das equipas de socorro, embora muitas outras vias internas ainda estejam bloqueadas por escombros. As autoridades apelam à rapidez nas operações, uma vez que muitas pessoas continuam soterradas, incluindo crianças, idosos e jovens.
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Apoio internacional e apelos à ajuda urgente
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, ofereceu ajuda humanitária, incluindo fornecimento de medicamentos, para apoiar as vítimas do sismo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou solidariedade com o povo afegão, manifestando condolências às famílias das vítimas e desejando rápida recuperação aos feridos.
As dificuldades de acesso às zonas mais remotas, como o vale de Mazar, considerado o epicentro do desastre, complicam o socorro. Muitas casas, construídas com materiais frágeis como terra batida, colapsaram com facilidade, enterrando centenas de pessoas sob os escombros.
A comunidade internacional mantém-se atenta à situação, com as organizações de ajuda empenhadas em fornecer assistência urgente e minimizar o impacto desta tragédia humanitária.
M.S.
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