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Flotilha com Greta Thunberg e Mariana Mortágua navega para Gaza


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Flotilha com Greta Thunberg e Mariana Mortágua navega para Gaza © AFP

Uma flotilha composta por cerca de 20 embarcações, com ativistas e ajuda humanitária a bordo, partiu este domingo de Barcelona, Espanha, com o objetivo de quebrar o bloqueio imposto a Gaza. Entre os passageiros estão a ativista sueca Greta Thunberg e a deputada portuguesa Mariana Mortágua, numa missão que visa abrir um corredor humanitário e denunciar o que classificam como genocídio do povo palestiniano.


Missão de solidariedade e desafio ao bloqueio

nA iniciativa, organizada pela Global Sumud Flotilla — uma organização independente sem ligações a governos ou partidos políticos —, reúne centenas de pessoas de dezenas de países, incluindo figuras públicas e legisladores europeus. A flotilha transporta bandeiras palestinianas e conta ainda com a presença do ator irlandês Liam Cunningham e do espanhol Eduard Fernandez, bem como da antiga presidente da câmara de Barcelona, Ada Colau.


Além da partida de Barcelona, está prevista a saída de dezenas de outros navios de portos mediterrânicos, como a Tunísia, no próximo dia 4 de setembro. Paralelamente, ativistas irão promover manifestações em 44 países, em solidariedade ao povo palestiniano. Greta Thunberg apelou para a importância da missão, considerando-a legítima e amparada pelo direito internacional.


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Controvérsia em Portugal e bloqueios anteriores

Mariana Mortágua, em declarações recentes, apelou ao Governo português para que utilize todos os meios necessários para garantir a segurança e a chegada da ajuda a Gaza. Contudo, o Executivo português, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou que não tem qualquer obrigação legal ou moral de acompanhar ou proteger a flotilha, classificando o pedido como "inusitado".


Esta não é a primeira tentativa de entrega de ajuda humanitária por mar a Gaza. Israel já bloqueou duas iniciativas semelhantes em junho e julho, reforçando o controlo sobre o acesso à região. A flotilha de agora representa um novo esforço por parte de ativistas e organizações internacionais para desafiar este bloqueio e levar auxílio às populações afetadas pelo conflito.


B.N.


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