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Ameaça de tsunami paira sobre Rússia e Havai após série de terramotos

Um alerta de tsunami
Ameaça de tsunami paira sobre Rússia e Havai após série de terramotos © Getty Images

Um alerta de tsunami foi emitido para algumas zonas da Rússia na sequência de uma série de terramotos sentidos esta manhã junto à Península de Kamchatka, no Extremo Oriente russo. O sismo mais forte registado atingiu uma magnitude de 7,4 e ocorreu a cerca de 19 quilómetros de profundidade, a aproximadamente 143 quilómetros a este da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, um importante centro urbano com cerca de 180 mil habitantes. Este abalo de grande intensidade foi precedido por outro de magnitude 6,7, ocorrido poucos minutos antes numa área próxima, o que reforça a instabilidade sísmica na região.


O Ministério de Emergências da Rússia informou que a possibilidade de um tsunami com ondas até 60 centímetros a atingir a zona costeira de Aleutsky, nas Ilhas Comandante, está a ser avaliada com máxima atenção. Trata-se de uma região com baixa densidade populacional, mas onde as autoridades mantêm vigilância reforçada, acompanhando de perto os movimentos sísmicos e os possíveis efeitos na linha costeira.


Zona sísmica do Círculo de Fogo do Pacífico e impacto global

A Península de Kamchatka situa-se no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma vasta área tectónica em forma de ferradura que abrange várias regiões do planeta, caracterizada por intensa actividade vulcânica e sísmica. Devido à sua localização costeira, esta zona está sujeita a frequentes terramotos submarinos, que podem desencadear tsunamis potencialmente perigosos para as populações costeiras.


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Além da Rússia, a ameaça estendeu-se ao Havai, onde foi emitido um aviso de observação para tsunami, embora este tenha sido posteriormente cancelado pelo Centro Nacional de Avisos de Tsunami dos Estados Unidos. Apesar da distância geográfica, o arquipélago do Havai permanece vulnerável a tsunamis gerados por abalos em áreas remotas do Pacífico, devido às características do movimento das ondas oceânicas.


As autoridades russas e americanas mantêm-se em alerta, monitorizando a situação e emitindo recomendações de segurança à população local. Os serviços de emergência acompanham atentamente os abalos secundários, que continuam a ocorrer, aumentando a preocupação quanto a possíveis efeitos subsequentes.


Este episódio recorda a importância da vigilância constante em zonas de elevada actividade sísmica e da preparação adequada para enfrentar fenómenos naturais que podem ter impacto local e global.


B.N.


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