Angola importa 20 mil toneladas de peixe e produtos do mar
- Monica Stahelin
- 10 de jul.
- 2 min de leitura

De acordo com o Anuário Estatístico das Pescas de Angola 2022-2023, o país importou 20.390 toneladas de produtos diversos de pesca no período referido, destacando-se as conservas, bacalhau seco, corvina e outros pescados. Portugal lidera as origens das importações, com um total de 4.773 toneladas, que representam 62,8% do volume importado.
O bacalhau seco foi o produto mais importado, correspondendo a 30,5% do total, ou seja, 3.108 toneladas. Entre os principais países fornecedores, além de Portugal, destacam-se Noruega, Tailândia e China. Em 2022, Angola importou 2.528 toneladas de Portugal, enquanto em 2023 foram 2.245 toneladas.
Exportações crescem e pelágicos lideram recursos de pesca
O relatório do Ministério das Pescas revela que Angola arrecadou 46,7 biliões de kwanzas (42,9 mil milhões de euros) com a exportação de 57.270 toneladas de produtos de pesca, com destaque para o peixe diverso. As exportações de crustáceos, moluscos e peixe diverso registaram crescimento nos volumes, de 1,3%, 14,7% e 21,2%, respectivamente.
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Os principais destinos das exportações variam consoante o tipo de produto: os crustáceos são maioritariamente exportados para Espanha (81,4%), Japão, China e Estados Unidos; os moluscos, em especial as lulas, têm como principais mercados Portugal (66,2%), Malásia e China; enquanto o peixe diverso segue principalmente para países africanos como a Costa do Marfim e Gana, além da China, Malásia e República Democrática do Congo.
No que diz respeito à biomassa, o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Marinha (INIPM) realizou cruzeiros para estimar a quantidade das espécies pelágicas, demersais e camarão de profundidade, que totalizam 817,58 milhões de toneladas. A maior disponibilidade encontra-se nas espécies pelágicas, como carapau e sardinellas, que correspondem a 83% da biomassa total estimada.
Entre 2022 e 2023 foram emitidas 502 licenças de pesca, destacando-se a Arte de Cerco, com quase metade do total, seguida da Arte de Arrasto Demersal, com forte presença em Luanda e Benguela.
M.S.
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