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Ataques israelitas em Gaza causam pelo menos 48 mortos, incluindo crianças

Criança em pé ao lado de um carro destruído
Ataques israelitas em Gaza causam pelo menos 48 mortos, incluindo crianças © Reuters

Pelo menos 48 pessoas morreram na sequência de uma série de ataques aéreos israelitas durante a noite de terça-feira (13) no norte da Faixa de Gaza, informou o Hospital Indonésio, localizado na região. Entre as vítimas mortais estão 22 crianças e 15 mulheres, após várias habitações terem sido atingidas na cidade e no campo de refugiados de Jabalia. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram vários corpos no chão do local.


As Forças de Defesa de Israel disseram estar a investigar os relatos. Na véspera, o exército israelita havia emitido avisos à população de Jabalia e zonas adjacentes para que evacuassem, após o lançamento de rockets a partir de Gaza por um grupo armado palestiniano.


ONU apela à intervenção para travar genocídio

No mesmo dia, em Nova Iorque, o responsável pelas questões humanitárias das Nações Unidas, Tom Fletcher, pediu ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas imediatas para "prevenir um genocídio" em Gaza. O diplomata acusou Israel de impor, de forma "deliberada e sem pudor", condições desumanas à população civil do território.


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Fletcher apelou ainda ao fim do bloqueio de Gaza, que já dura há mais de dez semanas, e criticou o plano israelo-americano de assumir o controlo da distribuição da ajuda humanitária no enclave palestiniano.


Em resposta, o embaixador israelita junto das Nações Unidas, Danny Danon, afirmou que a ajuda internacional tem sido usada para apoiar o esforço de guerra do Hamas.


Ofensiva intensifica-se no sul com novo ataque mortal

Na terça-feira, outro ataque israelita teve como alvo o complexo hospitalar europeu, no sul de Gaza, resultando em pelo menos 28 mortos, segundo fontes locais. O ataque teria como objetivo Mohammed Sinwar, apontado como o sucessor do seu irmão Yahya Sinwar na liderança do Hamas em Gaza, após este ter sido morto por forças israelitas em outubro do ano anterior.


O exército israelita descreveu a operação como uma "ação cirúrgica contra elementos do Hamas que operavam a partir de um centro de comando e controlo subterrâneo" sob as instalações hospitalares.


Conflito intensifica-se enquanto negociações prosseguem

Em paralelo, os enviados especiais dos EUA, Steve Witkoff e Adam Boehler, anunciaram uma deslocação ao Qatar com o objetivo de relançar negociações para um possível cessar-fogo e libertação de reféns.


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que irá alargar a ofensiva militar em Gaza caso o Hamas não liberte os 58 reféns que ainda mantém sob custódia.


A ofensiva militar de Israel teve início após o ataque de 7 de outubro de 2023, em que cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 251 feitas reféns por militantes do Hamas. Desde essa altura, mais de 52 mil pessoas terão perdido a vida na Faixa de Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde do território, sob gestão do Hamas.


M.S.


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