top of page

Casal da Embaixada de Israel é assassinado em Washington DC por atirador

Yaron Lischinsky e Sarah Milgram
Casal da Embaixada de Israel é assassinado em Washington DC por atirador © Reprodução/Israel via X

Dois funcionários da Embaixada de Israel foram mortos a tiro quando saíam de um evento no Museu Judaico de Washington DC, em um ataque considerado por muitos como um ato "desprezível de antisemitismo", de acordo com o presidente de Israel.


O principal suspeito do crime, identificado pela polícia como Elias Rodriguez, de 30 anos, foi detido após gritar "livre, livre Palestina" durante a sua prisão.


Vítimas identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Milgram

As vítimas foram identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Milgram, um casal que, segundo a Embaixada de Israel nos EUA, estava prestes a ficar noivo. Relatos da imprensa israelita indicam que Yaron havia comprado um anel de noivado esta semana, com a intenção de fazer o pedido na próxima semana, em Jerusalém.


O ataque ocorreu quando o casal estava a sair do evento no Capital Jewish Museum. O suspeito, que foi observado a andar de um lado para o outro antes do tiroteio, aproximou-se de um grupo de quatro pessoas e disparou contra as vítimas, informou Pamela Smith, chefe da Polícia Metropolitana de Washington. Após o incidente, o homem entrou no museu e foi detido pela segurança do evento.


Publicidade


Reações internacionais e apoio à comunidade judaica

A Embaixada de Israel nos EUA expressou grande pesar pela perda. "Yaron e Sarah eram nossos amigos e colegas. Estavam no auge das suas vidas. Esta noite, um terrorista os matou enquanto saíam de um evento no Capital Jewish Museum em DC", afirmou a missão diplomática, destacando a dor e o horror causados pelo assassinato. A Embaixada também expressou o seu apoio contínuo às famílias das vítimas.


A Procuradora-Geral de Washington, Pam Bondi, comentou que o ataque, claramente motivado pelo antisemitismo, deve ser combatido de imediato. O presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou nas redes sociais, dizendo: “Esses horríveis assassinatos em DC, baseados obviamente no antisemitismo, devem terminar AGORA! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Condolências às famílias das vítimas. É triste que tais coisas possam acontecer. Que Deus abençoe todos vocês!”


O presidente de Israel, Isaac Herzog, declarou estar "devastado" pelo ataque e classificou-o como "um ato desprezível de ódio e antisemitismo", oferecendo suas condolências e apoio total à Embaixada de Israel e suas equipes. Herzog também reiterou o compromisso de Israel e dos Estados Unidos em defender os seus povos e valores compartilhados, destacando que "o terror e o ódio não nos quebrarão".


O ataque foi também amplamente condenado pela comunidade judaica. A Jewish Federation of Greater Washington expressou em comunicado que "está horrorizada com o tiroteio" e lamenta profundamente a perda dos dois indivíduos mortos, estendendo as suas condolências às famílias e a todos os afetados por este trágico ato de violência antissemita.


Testemunhas relatam pânico e confusão no museu

Testemunhas que estavam dentro do museu, como Yoni Kalin e Katie Kalisher, relataram que ouviram os tiros e viram o homem entrar visivelmente perturbado. Kalin afirmou que várias pessoas, pensando que ele necessitava de ajuda, lhe trouxeram água, sem perceberem que ele era o autor do crime.


Este evento ocorreu durante uma iniciativa de ajuda humanitária, e Kalin questionou como um ato tão violento poderia ocorrer em meio a um esforço para reunir pessoas de diferentes religiões para apoiar inocentes, tanto em Gaza quanto em Israel.


M.S.


Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal da Globe News

1 Comment


Guest
há 2 horas

Uma tragédia indescritível que nos lembra do quão perigoso o ódio pode ser. Dois jovens com um futuro pela frente, perdidos de forma cruel e injusta, apenas por sua identidade.

Like

PODE GOSTAR DE LER...

bottom of page