Desabamento de fachada em Lisboa deixa 16 desalojados
- Monica Stahelin
- há 4 horas
- 2 min de leitura

Autoridades investigam causas e avaliam segurança de edifícios vizinhos
Dezasseis pessoas ficaram desalojadas após a queda da fachada lateral de um prédio antigo, na madrugada de quarta-feira, na rua do Sol à Graça, localizada na freguesia de São Vicente, em Lisboa. O incidente ocorreu cerca das 3 horas da manhã, sem provocar vítimas, mas obrigando à evacuação imediata de residentes de edifícios adjacentes, por questões de segurança.
O edifício afetado encontrava-se em processo de reabilitação, quando a estrutura cedeu inesperadamente. A queda da fachada não afetou apenas o imóvel em obras, mas comprometeu também a estabilidade dos prédios vizinhos, deixando várias famílias sem condições para permanecer nas suas habitações.
No local estiveram dez elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, apoiados por três viaturas, que prontamente isolaram a zona e procederam à evacuação preventiva dos edifícios envolventes.
Vistoria técnica em curso para avaliar danos
Durante a manhã de quarta-feira, técnicos da Câmara Municipal de Lisboa deram início a uma vistoria aprofundada às fundações e estruturas dos edifícios contíguos ao prédio cuja fachada ruiu. Esta avaliação está a ser realizada em articulação com os Sapadores Bombeiros, engenheiros da autarquia, Proteção Civil municipal e o empreiteiro responsável pela intervenção no edifício.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, deslocou-se ao local e, em declarações aos jornalistas, garantiu que as autoridades estão a trabalhar para compreender se os danos são de carácter estrutural ou apenas superficial. “Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para garantir que não há riscos adicionais. A segurança das pessoas está em primeiro lugar”, afirmou o autarca.

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Famílias receberão apoio habitacional temporário
Entre os desalojados, encontram-se cinco agregados familiares, dos quais dois já foram realojados de forma temporária. Os restantes aguardam encaminhamento para soluções de alojamento providenciadas pela Câmara Municipal, em articulação com a Proteção Civil.
Carlos Moedas assegurou que nenhuma das pessoas afetadas ficará sem apoio. “Todas as famílias terão um teto, mesmo que temporariamente. Já estamos a ativar os mecanismos de emergência para garantir condições dignas a quem foi obrigado a sair de casa”, sublinhou.
Enquanto decorrem os trabalhos de avaliação estrutural, a rua do Sol à Graça permanece parcialmente cortada, sendo o acesso condicionado apenas a residentes e equipas técnicas. As autoridades pedem compreensão e cautela à população local, até que estejam reunidas todas as condições de segurança para o regresso dos moradores às suas casas.
M.S.
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