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Desemprego no Brasil recua e atinge mínima histórica

Carteira de trabalho sobre mesa
Desemprego no Brasil recua e atinge mínima histórica © Divulgação/Agência Brasil

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, registando o valor mais baixo desde o início da série histórica, em 2012. A queda representa uma redução de 1,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior e de 1,1 pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2024.


Apesar do avanço, cerca de 6,3 milhões de brasileiros continuam sem emprego. Ainda assim, esse número representa uma diminuição de 17,4% em relação ao trimestre anterior e de 15,4% face ao ano passado. A população ocupada atingiu o recorde de 102,3 milhões de pessoas, o que corresponde a 58,8% da população em idade activa.


Emprego formal regista máximos históricos

O número de trabalhadores com carteira assinada no sector privado chegou a 39 milhões, o maior valor já registado. Esse aumento representa uma variação trimestral de 0,9% e um crescimento anual de 3,7%. Já os trabalhadores sem carteira atingiram 13,5 milhões, com alta de 2,6% no trimestre e estabilidade face a 2024.


A informalidade manteve-se elevada, embora em ligeira queda, afectando 37,8% da população ocupada, cerca de 38,7 milhões de trabalhadores. O número de trabalhadores por conta própria também cresceu, totalizando 25,8 milhões, um aumento de 1,7% no trimestre e de 3,1% no comparativo anual.


No sector público, o contingente de empregados subiu para 12,8 milhões, igualmente um recorde, com acréscimos de 5% no trimestre e de 3,4% em relação ao ano anterior.


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Subutilização e desalento em queda

A taxa de subutilização, que considera pessoas subocupadas, desocupadas e as que gostariam de trabalhar mais, caiu para 14,4%, o menor nível da série histórica. O número total de pessoas subutilizadas é de 16,5 milhões.


Também houve redução no número de desalentados, indivíduos que desistiram de procurar emprego, que passou para 2,8 milhões, uma diminuição de 13,7% no trimestre e de 14% na comparação anual.


A população fora da força de trabalho permaneceu estável em 65,5 milhões de pessoas, sendo composta por indivíduos que não estão a trabalhar nem procuram emprego, incluindo reformados, estudantes e donas de casa sem disponibilidade ou interesse em ingressar no mercado laboral.


Rendimento médio e massa salarial batem recordes

O rendimento real habitual aumentou para R$ 3.477 (aproximadamente 656 euros), o maior valor já registado pelo IBGE. Houve acréscimos de 1,1% em relação ao trimestre anterior e de 3,3% face ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimento real também alcançou um novo máximo, estimada em R$ 351,2 mil milhões (cerca de 66,3 mil milhões de euros), com crescimento de 2,9% no trimestre e de 5,9% na variação anual.


Actualização metodológica com base no Censo 2022

Os dados divulgados nesta quinta-feira (31) foram recalculados com base nas estimativas populacionais do Censo Demográfico de 2022, ajustando os resultados da PNAD Contínua à nova estrutura da população brasileira. A metodologia de apuramento da pesquisa foi mantida, mas os factores de expansão foram actualizados para reflectir as novas projecções demográficas.


M.S.


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1 Comment


Guest
Aug 01

A sensação de esperança prevalece, mas ao mesmo tempo, ainda há milhões de pessoas fora do mercado de trabalho.

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