Donald Trump diagnosticado com insuficiência venosa crónica
- Monica Stahelin
- 18 de jul.
- 2 min de leitura
Na quinta-feira, 17 de julho, a Casa Branca revelou que Donald Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crónica, após surgirem especulações motivadas por imagens em que se notavam hematomas na mão do presidente norte-americano e sinais de inchaço nas pernas.
De acordo com a secretária de imprensa, Karoline Leavitt, Trump realizou uma avaliação médica completa, que incluiu exames vasculares, com o objetivo de esclarecer o seu estado de saúde.
O que é insuficiência venosa crónica?
A insuficiência venosa crónica é uma patologia que ocorre quando as veias das pernas não conseguem transportar o sangue de forma eficaz até ao coração, levando à sua acumulação nos membros inferiores, o que pode provocar inchaço. A professora assistente de cirurgia vascular da Universidade do Texas, Meryl Logan, explica que as veias e válvulas são responsáveis por fazer o sangue subir contra a força da gravidade, e, quando estas estruturas não funcionam adequadamente, o sangue tende a regressar às pernas, originando a condição.
De acordo com Sean Barbabella, médico da Casa Branca, o diagnóstico de Trump refere-se a uma situação considerada comum e sem gravidade, especialmente entre indivíduos com mais de 70 anos. Os exames realizados não revelaram qualquer indício de insuficiência cardíaca, problemas renais ou outras doenças sistémicas. Apesar dos sinais observados, o presidente, atualmente com 79 anos, continua a apresentar um estado de saúde considerado excelente, conforme garantiu o médico.
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Fatores de risco e explicação para os hematomas
Especialistas explicam que a insuficiência venosa crónica é frequente e, por si só, não constitui uma condição grave. Entre os fatores de risco destacam-se o excesso de peso, histórico de coágulos sanguíneos e profissões que exigem longos períodos em pé. O uso de meias de compressão e a elevação das pernas durante a noite são recomendados para controlar os sintomas.
Quanto aos hematomas visíveis na mão de Trump, estes são atribuídos a apertos de mão frequentes e ao uso diário de aspirina, medicamento que serve para prevenção cardiovascular, conforme esclareceu a equipa médica do presidente. Especialistas reconhecem que a idade avançada, aliada ao uso de aspirina, aumenta a probabilidade de surgirem hematomas, sobretudo após interações físicas mais vigorosas.
M.S.
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