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Educação em Moçambique intensifica combate ao surto de Mpox

Ministra de Educação e Cultura, Samaria Tovela, recebida em audiência pelo 2º vice-presidente da Assembleia da República, Fernando Jone
Educação em Moçambique intensifica combate ao surto de Mpox © Aim

A ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela, anunciou que o sector que dirige está em prontidão face ao surto de Varíola dos Macacos (Mpox) em Moçambique.


Estão a ser organizados todos os meios necessários para a instalação de locais de higienização das mãos nas escolas públicas do país, com o objetivo de assegurar um ambiente escolar mais seguro e livre de doenças.


Desde a eclosão do surto, as autoridades registaram 33 casos confirmados, distribuídos pelas províncias de Manica (2 casos), Maputo (3 casos, incluindo dois registados nas últimas 24 horas) e Niassa, no norte do país. A ministra sublinhou a importância de reforçar as condições sanitárias nas escolas e apelou à adopção das lições aprendidas durante a pandemia da COVID-19 para garantir a saúde dos alunos.


“Estamos a organizar o reforço da lavagem das mãos e da higienização ao nível das escolas, pois trata-se de uma doença transmissível”, afirmou Samaria Tovela, acrescentando que a principal estratégia passa por educar os alunos e manter os espaços escolares higienizados.


Coordenação entre os sectores da educação e saúde

Questionada sobre outras medidas que possam ser implementadas, a ministra referiu estar em diálogo com o sector da Saúde para evitar o agravamento da situação. Sobre a possibilidade de vacinação contra a Mpox para os estudantes, que ainda não está disponível em Moçambique, destacou a importância de evitar a propagação do vírus através da prevenção e do controlo da transmissão.


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Após uma audiência com o 2º vice-presidente da Assembleia da República, Fernando Jone, representante do maior partido da oposição (PODEMOS), foi abordada a questão da não entrada em funcionamento de uma escola primária na cidade de Quelimane, província da Zambézia. Apesar da construção estar concluída há três anos, os alunos continuam a frequentar aulas ao ar livre, em condições precárias. A ministra garantiu empenho na resolução deste problema, em colaboração com as autoridades locais, incluindo o presidente do município, Manuel de Araújo.


Fernando Jone manifestou surpresa pela demora na abertura da escola, reconhecendo que a ministra, por ser nova no cargo, poderá ainda não estar inteirada desta situação.


M.S.


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