Furacão Erick provoca destruição e morte no sul do México
- Monica Stahelin
- 20 de jun.
- 2 min de leitura

Após atingir categoria 4, tempestade enfraquece, mas deixa rasto de devastação e alerta para chuvas torrenciais e deslizamentos de terra.
O furacão Erick, que atingiu a costa sul do México na quinta-feira, 19 de Junho, causou significativos estragos antes de se dissipar. De acordo com a agência Associated Press, a tempestade resultou na morte trágica de um bebé de um ano, vítima de afogamento após a subida repentina do nível de um rio.
Classificado inicialmente como furacão de categoria 4, Erick perdeu força ao aproximar-se do território mexicano, sendo rebaixado para categoria 3 antes de tocar terra. Apesar do enfraquecimento, os impactos da tempestade continuaram a ser sentidos com intensidade em várias regiões.
Comunidades afectadas e cenário de destruição
As autoridades locais registaram múltiplos deslizamentos de terra, bloqueios em rodovias, quedas generalizadas de energia eléctrica e inundações em áreas vulneráveis. Em Puerto Escondido, moradores e pescadores enfrentaram os danos causados, removendo destroços e avaliando prejuízos em embarcações e estruturas.
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A preocupação com novos episódios de chuva intensa mantém-se elevada, especialmente nas zonas montanhosas situadas atrás das praias de Acapulco, onde o relevo acidentado favorece deslizamentos e enchentes repentinas.
Tempestades de rápida intensificação complicam previsões
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, sediado em Miami, relatou que na noite de quinta-feira Erick se encontrava a cerca de 155 quilómetros ao norte-noroeste de Acapulco, já reduzido a uma área de baixa pressão, com ventos máximos sustentados de 45 km/h e deslocamento a 20 km/h em direcção ao noroeste.
Especialistas alertam para o fenómeno da intensificação rápida — quando uma tempestade ganha, em apenas 24 horas, mais de 55 km/h em velocidade de vento —, que dificulta o planeamento de medidas preventivas. No último ano, foram registados 34 casos deste tipo, o dobro da média habitual, segundo o centro de monitorização.
As autoridades mexicanas permanecem em estado de alerta para possíveis novos eventos climáticos extremos, reforçando a importância da vigilância contínua e da preparação das comunidades mais vulneráveis.
M.S.
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