Hospital Universitário de Luanda ficará concluído em 2026
- Monica Stahelin
- há 5 dias
- 2 min de leitura
Nova unidade hospitalar reforça ensino, investigação e assistência médica.
O Hospital Universitário de Luanda, actualmente em construção na zona da Sapu, município da Camama, deverá estar concluído até ao final de 2026. A informação foi avançada pela empresa responsável pela obra durante uma visita do Presidente da República, João Lourenço, ao local, na manhã de terça-feira.
A futura unidade hospitalar, que será integrada na Universidade Agostinho Neto (UAN), está a ser erguida numa área de 18.100 metros quadrados, contígua ao Campus Universitário. Com uma capacidade prevista para 144 camas, o hospital terá como foco o ensino, a investigação científica e a prestação de serviços de saúde de qualidade.
Infra-estrutura moderna com consciência ambiental
Durante a visita, que durou cerca de uma hora, o Chefe de Estado recebeu informações detalhadas sobre o andamento da obra, iniciada em Novembro de 2024. Segundo o director técnico e de inovação da Mitrelli, Hermenegildo Campos, a segunda fase da construção prevê a interligação directa com o campus da UAN.
O hospital destaca-se pelo seu conceito sustentável, com o objectivo de minimizar o impacto ambiental. Classificado como um “hospital verde”, a infra-estrutura seguirá padrões internacionais de sustentabilidade, aliando tecnologia de ponta a práticas ambientalmente responsáveis.
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A unidade terá capacidade para atender aproximadamente 100 mil utentes por ano e contará com blocos operatórios, serviços de internamento, ambulatório e valências multidisciplinares. O investimento global na construção está estimado em cerca de 99 milhões de dólares, estando, até ao momento, concluídos 11 por cento da obra física.
Centro nacional de formação em Ciências de Saúde
O reitor da Universidade Agostinho Neto, Pedro Magalhães, sublinhou que o Hospital Universitário de Luanda será um centro de referência na formação de quadros para instituições de ensino superior em todo o país, no domínio das Ciências de Saúde.
Apesar de ser uma unidade académica, o hospital estará aberto ao público, reforçando a ligação entre a prática médica e as necessidades da população. “A medicina exige contacto constante com a realidade social. Pretendemos prestar assistência e, simultaneamente, fomentar a investigação científica de excelência”, afirmou o reitor.
Pedro Magalhães destacou ainda que o projecto representa um passo importante na criação de condições adequadas para a formação graduada e pós-graduada, com impacto positivo não só na UAN, mas também noutras instituições de ensino e unidades de saúde em Angola.
M.S.
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